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segunda-feira, 11 de maio de 2020

Divisões da Teologia

DIVISÕES DA TEOLOGIA

 

Por constituir um vasto campo, a Teologia está dividida em muitos departamentos, tendo em vista facilitar o seu estudo. Vejamos quais são com maiores detalhes.

 

TEOLOGIA EXEGÉTICA

Em sentido literal, o termo exegética, vem da palavra grega que expressa “tirar o sentido para fora do texto”, “sacar” ou “extrair” a verdade. Assim, a Teologia Exegética procura no estudo do Texto Sagrado trazer à luz o seu verdadeiro sentido. Aqui, se estuda as Línguas Originais, a Arqueologia Bíblica, Introdução Bíblica e Hermenêutica Bíblica.

 

TEOLOGIA HISTÓRICA

Estuda a trajetória do povo de Israel e da Igreja Cristã, a História dos Hebreus e a História da Igreja. Considera o desenvolvimento histórico da doutrina, mas também investiga as variações sectárias e heréticas da verdade. Abrange portanto, história bíblica, história da igreja, história das missões, história da doutrina e história dos credos e confissões.

 

TEOLOGIA BÍBLICA

Sistematiza as doutrinas de acordo com as suas ocorrências nas diversas partes da Bíblia, como são apresentadas por cada escritor sacro. Aqui, se estuda a Teologia Bíblica do Antigo e do Novo Testamentos. A teologia bíblica extrai o seu material exclusivamente da Bíblia.

 

TEOLOGIA SISTEMÁTICA

Encarrega-se de coordenar todos os ensinos das Teologias anteriores e sistematizá-las sob os grandes títulos do estudo teológico. Também conhecida como Teologia Reformada, estuda Teologia, Cristologia, Paracletologia, Angelologia, Hamartiologia, Antropologia, Eclesiologia, Escatologia e Soteriologia.

 

A amplitude de seus estudos é justificada pelo caráter lícito de usar outras fontes, enquanto verdades, para o estudo da teologia. Por isso, dizemos que a Teologia Sistemática incorpora, em seu escopo, o exame das ciências naturais.

 

TEOLOGIA DOGMÁTICA

Estuda-se os credos das igrejas, a Apologética, Polêmica e Ética.

 

TEOLOGIA PRÁTICA

Sistematiza e ordena a aplicação das doutrinas de modo prático e direto no homem. Estuda Homilética, Liturgia, Administração Eclesiástica, Educação Cristã e Missões. Além disso, busca aplicar à vida prática os ensinamentos das outras teologias para edificação, educação e aprimoramento dos homens.

 

TEOLOGIA NATURAL

Estuda fatos que se referem a Deus e Seu universo revelados na natureza.

Fonte: https://cursos.escolaeducacao.com.br/artigo/divisoes-da-teologia


quinta-feira, 2 de abril de 2020

Homilética


De maneira alguma tal estudo anula a inspiração do Espírito Santo. A homilética apenas coloca os pensamentos inspirados por Ele numa ordem tal que facilita a exposição do sermão. O pregador deve se preparar da melhor forma possível, através da oração e da meditação nas Escrituras, para apresentar mensagens poderosas e com unção divina.
Vamos aprender o que é homilética e qual a sua importância para o pregador. Afinal pregar não é tão simples como se pode julgar à primeira vista e que, conhecendo algumas regras de como preparar sermões, o nosso ministério será mais bem sucedido.
Homilética é ciência quando considerada sob ponto de vista de seus fundamentos teóricos, históricos, psicológicos e sociais, como disciplina teológica é o ramo da teologia prática e das habilidades ministeriais que trata das regras relativas à pregação e à entrega dos sermões.
O pregador não cria mensagem, ela está no texto bíblico. O papel do pregador é elaborar o sermão e proclamar a mensagem do Senhor. Então a mensagem não é do pregador, mas sim do Senhor. A mensagem para o pregador está clara, afinal a recebeu do Senhor, no entanto, para seus ouvintes não; e aqui está o principal papel do pregador – tornar essa mensagem clara para os seus ouvintes. Então no momento de transmitir é que entra em cena o elemento humano, tanto para transmitir como para receptar. E é aqui que aparecem as barreiras entre a Palavra de Deus e os homens. Daí a homilética visa aperfeiçoar o trabalho tanto da preparação quanto da transmissão da mensagem.
Quando o pregador recebe de Deus uma mensagem a proclamar e essa forma de receber vai variar de pessoa para pessoa. Para alguns o Senhor lhes entregará um assunto a tratar; nesse caso o pregador buscará o texto, não para encaixar a mensagem, mas sim de qual texto ela se originou. Dessa forma o Senhor deixou um trabalho maior para o pregador. Em outra situação o Senhor dará o texto, cabendo ao pregador compreendê-lo e transmitir a mensagem ali contida. Em meu entender este meio é o mais fácil. Em ambos os métodos o pregador precisará do conhecimento da exegese.
Em todos os casos o Senhor deixou o árduo trabalho para o homem. Tanto da preparação quanto da proclamação da mensagem. No momento da proclamação do sermão, que é a pregação propriamente dita, o pregador se deparará com muitas barreiras que futuramente abordarei aqui. Por ora é necessário conhecer algumas técnicas da homilética e hermenêutica para dirimir essas barreiras e para auxílio nesse mister é muito bom conhecer o esqueleto do sermão. E também conhecer a diferença entre sermão e pregação.

sábado, 21 de setembro de 2019

O Livro de Deuteronômio




Moisés tinha então 120 anos, e a Terra Prometida estava a sua frente. Ele tirou os israelitas e os guiou pelo deserto para receber a Lei de Deus no Monte Sinai. Por causa da desobediência de Israel em se recusar a entrar na terra de Canaã, a Terra Prometida, os israelitas perambularam sem destino no deserto por trinta e oito anos. Agora se achavam acampados na fronteira oriental de Canaã, no vale defronte de Bate-Peor, na região montanhosa de Moabe, de vista para Jericó e a planície do Jordão. Quando os israelitas se preparavam para entrar na Terra Prometida, depararam-se com um momento crucial em sua história – novos inimigos, novas tentações e nova liderança. Moisés, reuniu o grupo para lembrá-los da fidelidade do Senhor e para encorajá-los a serem fiéis e obedientes ao seu Deus quando possuíssem a Terra Prometida.
Esta nova geração precisa compreender quem eles eram, onde eles tinham sido originados e o que Deus queria para eles e com eles quando adentrassem a Terra Prometida. Enquanto esperam o momento oportuno para possuírem a terra Moisés explica para eles a Lei (Dt 1.5). Moisés peregrinou junto com o povo no deserto, então o relacionamento com o povo agora é um pouco mais carinhoso, pois não quer que estes sigam as pisadas de seus pais. Para tanto faz uma recapitulação de tudo o que acontecera no deserto durante os trinta e oitos anos que por ali andaram.

quinta-feira, 28 de março de 2013

Exegese Bíblica





A primeira função da exegese bíblica é entender a tessitura do texto, compreender a trama que dá azo a mensagem do hagiógrafo. Para o cabal entendimento dessa assertiva, julgo necessário deslindar o significado de tais proposições tendo como base os textos de Mateus 13.36, Atos 8.30-38 e Hebreus 5.11:
1. A exegese envolve uma leitura técnica das Escrituras, nem sempre acessível a um grande número de leitores.
2. Há um hiato entre leitura e compreensão. É possível ler e não entender.
3. A leitura de uma perícope se realiza através de diversos níveis: edificação, liturgia, catequese, dogmática, exegese.

sábado, 23 de março de 2013

Suposta Contradição



Qual foi a hora da crucificação – Se na hora sexta ele estava ainda sendo julgado, como Jesus poderia ter sido crucificado na hora terceira?

As duas primeiras citações se confirmam, e segue de acordo ainda com o que afirma o livro de  Mateus."E era a hora terceira, e o crucificaram." (Marcos 15:25)"E era já quase a hora sexta, e houve trevas em toda a terra até a hora nona.Escurecendo-se o sol; e rasgou-se ao meio o véu do templo.E, clamando Jesus com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, havendo dito isto, expirou." (São Lucas 23:44-46). No evangelho que escreveu João ficou um pouco diferente.

sábado, 2 de março de 2013

Partes do Sermão



Um sermão bem elaborado quanto ao seu conteúdo (não confundir com divisão), apresentação e compreensão possuem basicamente três partes, a saber: introdução ou exórdio, desenvolvimento ou argumentação e conclusão ou peroração.

I - Introdução ou Exórdio

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Figuras de Linguagem


A paz do Senhor irmãos.

       Quero aqui dar continuidade ao nosso estudo de hermenêutica. Comentei com vocês que os textos bíblicos devem ser entendidos literalmente, salvo é claro, quando estiver em linguagem figurada. Devemos ler a bíblia deixando-a significar o que quer dizer. Sua linguagem figurada é geralmente indicada pelo contexto; seus símbolos e tipos são explicados por outras passagens, quando não o são no próprio texto ou no contexto imediato, comentado em sala. Fora disso, sua linguagem deve ser entendida literalmente.
        Para auxiliar os irmãos nesse trabalho deixo a seguir algumas figuras de linguagem encontradas na bíblia.


         FIGURAS PRINCIPAIS


1 - Metáforaé uma comparação não expressa. É a figura em que se afirma que alguma coisa é o que ela representa ou simboliza, ou como que se compara. O sujeito está entrelaçado com a coisa comparada. Ao contrário da símile que é uma comparação expressa onde o sujeito está de fora.
Ex.: Metáfora -“Eu sou o pão da vida”.  “Vós sois a luz do mundo”
        Símile – “O reino dos céus é semelhante...”)

1        Metonímia. É o emprego do nome de uma coisa pelo de outra com que tem certa relação.
Ex.: Jó 32:7 “Falem os dias e a multidão dos anos ensine a sabedoria”.  A idade por aqueles que a tem. Gn 25:23 “Duas nações há no teu ventre”. Os progenitores pelas descendências.

2        SinédoqueÉ a substituição de uma ideia por outra que lhe é associada.
Ex.: Gn 6:12 “E viu Deus a terra, e eis que estava corrompida” – do geral pelo particular.

3        – É a afirmação em que as palavras vão além da realidade literal das coisas.
Ex.: Dt 1:28 “As cidades são grandes e fortificadas até os céus”.

4        Ironia - É a expressão de um pensamento em palavras que, literalmente entendidas, expressariam o pensamento oposto.
Ex.: Juízes 10:14 “Clamai aos deuses que escolhestes, eles que vos livrem no tempo de vosso aperto.

5        Prosopopéia É personificação de coisas ou de seres irracionais.
Ex.: Sl 35:10 “Todos os meus ossos dirão: Senhor quem é como tu”.

6        AntropomorfismoÉ a linguagem que atribui a Deus ações e faculdades humanas, e até osso e membros do corpo humano.
Ex.: Gn 8:12 “O Senhor cheirou o suave cheiro, e disse o senhor no seu coração”.

7        Parábola É uma narrativa de acontecimento real ou imaginário em que tanto as pessoas como as coisas e as ações correspondem a verdades de ordem espiritual e moral.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Erros de interpretação


Muitas das vezes por falta de uma leitura mais cuidadosa um determinado texto fica mal entendido; por consequência a interpretação acaba sendo prejudicada e a conclusão a que se chega a respeito desse texto é totalmente deturpada.
Basta somente um pouco mais de atenção nas pregações para se  confirmar essa afirmação, e aqui já cabe mais um alerta: estamos prestando atenção no conteúdo do que está sendo pregado ou isso não tem muita importância para nós! Muitas vezes nos interessa mais o movimento do que o conteúdo, porém movimento não transforma, não liberta a vida de ninguém e sim a genuína palavra de Deus. Sejamos como os cristãos de Beréia (At.17.11) e desta forma não vamos cometer erros.
Com esse propósito queremos deixar aqui para leitura alguns pontos em que muitos costumam errar. Alguns por falta de conhecimento e outros por não dar a devida importância a uma pregação sincera, pois a igreja não estará mesmo prestando atenção a estes detalhes. Fique atendo são exemplos simples, mas se erram em pontos tão claros, como vamos mostrar, que importância será dada àqueles que requererão tempo de leitura, oração e revelação do Senhor?


1º exemplo: leia atentamente o texto de Mt. 2.1-16

Estão todos acostumados a ouvir e também a pregar a respeito dos três magos do oriente. A tradição também coloca estes “três” magos ao lado da manjedoura presenteando o menino Jesus. Porém você percebeu pela leitura do v. 16 que  os magos chegaram dois anos depois do nascimento do menino e que ele já não estava mais naquele estábulo e sim em casa v. 11.
Outro ponto importante na leitura é o número de magos que tem base no número de presentes, no caso, três: ouro, incenso e mirra. Ora, isso não quer dizer que seja também o mesmo número de visitantes. O ponto é que não se pode afirmar com certeza, baseado nos presentes. Um deles poderia ter trazido o ouro, ou então, se fossem quatro ou cinco, dois ou três, poderiam ter trazido ouro, dois teriam trazido incenso e um, mirra.

2º exemplo: cinco virgens dormiram e cinco ficaram acordadas
Mt 251-13

Observe este ponto em uma pregação: as cinco virgens néscias são chamadas de dorminhocas, pois adormeceram antes da volta do esposo. Isto porém, da leitura superficial que fazem da bíblia, pois o textos sagrado mostra que o caso foi diferente. Leia:
“E, tardando o esposo, tosquenejaram  todas e adormeceram”. Mt. 25.5

sábado, 31 de março de 2012

Hermenêutica bíblica



I – Primeiros conceitos

. Definições: Hermenêutica é a ciência e a arte de interpretar.
            É ciência porque postula princípios seguros e imutáveis; é arte porque estabelece regras práticas para interpretação. O termo hermenêutica vem do grego “hermeneuo”, que significa interpretar.
            Chamamos hermenêutica bíblica o estudo metódico dos princípios de interpretação das sagradas escrituras.

Diferenciação de vocábulos: distingue-se a hermenêutica da crítica textual no fato em que esta procura determinar quais palavras exatas do texto original; ao passo que aquela procura descobrir qual o sentido dessas palavras no citado texto. A crítica textual indaga: “Que está escrito?” já a hermenêutica tem em vista a pergunta: “Que queira dizer o autor”?
            Há ainda outra palavra, a exegese, que por origem grega significa “exposição ou operação de interpretar”. Esta aplicaria os princípios e as regras estabelecidas pela hermenêutica.
            A crítica textual muito auxilia ao exegeta pela apresentação das palavras corretas do texto.
            No nosso estudo consideraremos a interpretação da bíblia, ressaltando os princípios e observações específicas deste livro.
            A importância do estudo de hermenêutica

            É importante para os que se dedicam à meditação e ensino da palavra, por que:
            1- Somente o estudo inteligente e sincero da bíblia poderá fornecer o material de que se necessita para a argumentação doutrinária.
            2- cada pregação deve repousar em uma sólida fundamentação exegética.
            3- instrução para os jovens da igreja na visitação aos lares e na evangelização, pois é comum a solicitação para interpretar passagens bíblicas. Em tais ocasiões um conhecimento razoável das regras de interpretação será de valor inestimável.
            4- faz parte do testemunho defender a verdade contra os ataques da alta crítica. Mas para poder fazer isto eficientemente os cristãos devem manejar bem a palavra da verdade (II Tm. 2.15; Ef. 6.17).



II – Resumo Histórico da Hermenêutica Bíblica

   Nos primeiros séculos
Três foram os centros da igreja no primeiro século da igreja cristã: Alexandria, Antioquia (Síria) e o Ocidente. A escola de Alexandria deixou-se influencia pela filosofia platônica, resultando a interpretação alegórica. São nomes representativos desse pensamento Clemente de Alexandria e Clemente, seu discípulo. Dizia Clemente que o sentido literal da escritura poderia fornecer apenas um tipo de fé elementar.
            A escola de Antioquia deu grande valor ao sentido literal das escrituras e rejeitava o método alegórico de interpretação.
            O terceiro centro, o ocidental, optou por ambos os elementos e ainda acrescentou a autoridade da tradição da igreja na interpretação da bíblia. O que em princípio era muito bom tendo em vista os versos de II Ts 2.15 e I Tm 3.15, no que frisamos tradição dos Apóstolos e da igreja espiritual, I Tm 6.3; Ef. 2.20 e II Tm 3.6. Mas com a aceitação do cristianismo por parte do império Romano e conseqüente desenvolvimento da igreja da capital, abriu-se ocasião da direção desta presumir ter o governo das demais igrejas em outras cidades do império e de toda a região. Esta pretendida preeminência a levou a esquecer-se da fraternidade.