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quinta-feira, 21 de maio de 2020

Convite pra pregação.



Fui convidado para pregar e agora o que faço?

 

       Muito interessante a pergunta porque me fez refletir sobre a situação da pregação no Brasil, afinal o que é pregação? Mas antes de responder a esta pergunta, tratarei daquela.

         A grande questão é a seguinte: O pregador prega porque tem uma mensagem da parte de Deus para o povo, na situação da pergunta é o contrário, o “pregador” foi convidado para pregar, no entanto, não tem mensagem. A situação é gravíssima e mostra a situação caótica em que a igreja está vivendo na atualidade.

         No Brasil está realmente tudo invertido, seria como ter uma vaga em um hospital para médico especializado e simplesmente a diretoria responsável pela saúde encontra e chama você para ocupar a vaga, então você se pergunta: fui convidado para ser médico em tal hospital e agora?

         Bem agora você vai ler alguns livros e fazer algumas pesquisas e assume o cargo amanhã. Você faria isso? Mas por que se faz com a pregação? A pregação trata com algo mais urgente que a saúde física – a espiritual – e mais ainda; vida eterna. Vou fazer a pergunta de outro ponto de vista: você se trataria com o médico dessa situação hipotética? Pois é.

         É lamentável como muitos dirigentes de congregação e “pregadores” tratam a pregação. Na realidade quem se encontra em uma situação como essa não pode dizer que é pregador. Pregação é um ministério, é uma chamada de Deus, e não de homem.

         O pregador sempre tem uma mensagem da parte de Deus para entregar para o povo. Nunca ocorrerá de ficar perguntando e agora o que faço? Contudo a resposta é simples: não faça. Porque você pode estar usurpando um lugar que não é seu, ao menos quando nem sabe do porquê que foi convidado.

         Pregação é o ato de proclamar uma mensagem. Henry Ward Beecher a chamou de “a arte de conduzir os homens de uma vida mais baixa a outra mais elevada”. O pregador é comparado a um arauto do rei. Já imaginou um arauto ir para frente de um povo reunido e não ter consigo a mensagem do rei para entregar? Então para não perder a viagem ou a oportunidade tira algumas coisas da cabeça para falar ao povo. E o povo recebe como que recebendo do próprio rei. Mas um dia o rei tomará conhecimento deste ato atrevido daquele que se passou por um arauto e falou algo que o rei não falou!

sexta-feira, 15 de maio de 2020

Esqueleto do Sermão



Pregação escrita, de memória ou esboço?

Ter uma orientação no momento da pregação é imprescindível para o pregador. Por isso a ferramenta do esboço se torna um elemento de suma importância para o orador. Todos que têm a incumbência de falar em público necessitam ter clareza na fala e não se perder na concatenação das ideias. Assim alguns carregam consigo o texto escrito em sua totalidade, outros preferem se utilizar da memória e ainda um terceiro grupo prefere o esboço.

Há muitos preconceitos quando o assunto é escrever a pregação, principalmente no meio pentecostal, porque se tem a ideia de que o Espírito Santo não está agindo pois não tem liberdade com o pregador lendo. Isso é uma falácia.

A ação do Espírito Santo está na Palavra, portanto o erro está em uma pregação cuja base não é a Palavra de Deus, ou quando é, ela é mal entendida e consequentemente mal interpretada. Então o agir de Deus não está ligado à maneira que se transmite a mensagem, mas no conteúdo.

Quando a homilética trata o assunto é a respeito de uma ferramenta humana. Então entenda bem, Deus dá ao homem uma mensagem para este transmitir para outro grupo de homens. O maior problema está do homem para o homem.

Por isso, para transmitir com clareza e objetividade a mensagem recebida, o homem se utilizará de ferramentas que lhe ajudarão a ser eficaz na transmissão da mensagem. Nesse caso cada indivíduo deve procurar a melhor maneira de transmitir: escrever totalmente para não esquecer de nada; caso tenha uma boa memória, prega de cor; ou ainda, leve um esboço.

Contudo, considere que o principal objetivo do pregador é fazer com que o seu público entenda mensagem que tem para transmitir. Então se consegue alcançar este objetivo pregando de cor, faça; se não, escreva.

        Tanto em uma situação como em outra o pregador precisa ter estudado o texto que irá pregar. Às vezes se pensa que escrevendo facilitará no momento da pregação, mas se o texto não for estudado não conseguirá escrever nada. 
Copiar uma mensagem é um grande pecado. Tomar uma mensagem emprestada é plágio e isso é crime.

quinta-feira, 2 de abril de 2020

Homilética


De maneira alguma tal estudo anula a inspiração do Espírito Santo. A homilética apenas coloca os pensamentos inspirados por Ele numa ordem tal que facilita a exposição do sermão. O pregador deve se preparar da melhor forma possível, através da oração e da meditação nas Escrituras, para apresentar mensagens poderosas e com unção divina.
Vamos aprender o que é homilética e qual a sua importância para o pregador. Afinal pregar não é tão simples como se pode julgar à primeira vista e que, conhecendo algumas regras de como preparar sermões, o nosso ministério será mais bem sucedido.
Homilética é ciência quando considerada sob ponto de vista de seus fundamentos teóricos, históricos, psicológicos e sociais, como disciplina teológica é o ramo da teologia prática e das habilidades ministeriais que trata das regras relativas à pregação e à entrega dos sermões.
O pregador não cria mensagem, ela está no texto bíblico. O papel do pregador é elaborar o sermão e proclamar a mensagem do Senhor. Então a mensagem não é do pregador, mas sim do Senhor. A mensagem para o pregador está clara, afinal a recebeu do Senhor, no entanto, para seus ouvintes não; e aqui está o principal papel do pregador – tornar essa mensagem clara para os seus ouvintes. Então no momento de transmitir é que entra em cena o elemento humano, tanto para transmitir como para receptar. E é aqui que aparecem as barreiras entre a Palavra de Deus e os homens. Daí a homilética visa aperfeiçoar o trabalho tanto da preparação quanto da transmissão da mensagem.
Quando o pregador recebe de Deus uma mensagem a proclamar e essa forma de receber vai variar de pessoa para pessoa. Para alguns o Senhor lhes entregará um assunto a tratar; nesse caso o pregador buscará o texto, não para encaixar a mensagem, mas sim de qual texto ela se originou. Dessa forma o Senhor deixou um trabalho maior para o pregador. Em outra situação o Senhor dará o texto, cabendo ao pregador compreendê-lo e transmitir a mensagem ali contida. Em meu entender este meio é o mais fácil. Em ambos os métodos o pregador precisará do conhecimento da exegese.
Em todos os casos o Senhor deixou o árduo trabalho para o homem. Tanto da preparação quanto da proclamação da mensagem. No momento da proclamação do sermão, que é a pregação propriamente dita, o pregador se deparará com muitas barreiras que futuramente abordarei aqui. Por ora é necessário conhecer algumas técnicas da homilética e hermenêutica para dirimir essas barreiras e para auxílio nesse mister é muito bom conhecer o esqueleto do sermão. E também conhecer a diferença entre sermão e pregação.

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Sem aplicação? Então você não pregou!




Michael Lawrence 14 de Outubro de 2015 - Igreja e Ministério
Você já se sentou em uma sala de aula pensando qual era o objetivo? Eu distintamente me lembro de sentir isso enquanto sofria durante as aulas de cálculo na faculdade. O curso era ministrado como se a aplicação dos princípios fossem autoevidentes. E talvez para os amantes da matemática na classe fossem. Mas para esse estudante de literatura i nglesa, era um exercício constante de reflexão puramente abstrata e uma derrota. Sem entender o verdadeiro mundo de aplicação, eu tinha dificuldade em entender porque precisava saber o valor de alguma coisa enquanto esta se aproximava do infinito, sem nunca realmente alcançar .
E se você foi um gênio em matemática, simplesmente se lembre de como você se sentia quando pediam para discutir o significado dos sonetos de Shakespeare.

sábado, 2 de março de 2013

Partes do Sermão



Um sermão bem elaborado quanto ao seu conteúdo (não confundir com divisão), apresentação e compreensão possuem basicamente três partes, a saber: introdução ou exórdio, desenvolvimento ou argumentação e conclusão ou peroração.

I - Introdução ou Exórdio