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sábado, 2 de março de 2013

Partes do Sermão



Um sermão bem elaborado quanto ao seu conteúdo (não confundir com divisão), apresentação e compreensão possuem basicamente três partes, a saber: introdução ou exórdio, desenvolvimento ou argumentação e conclusão ou peroração.

I - Introdução ou Exórdio


É o prenúncio do que se pretende dizer e deve estar intimamente ligado ao pensamento central do sermão, não podendo desviar-se do texto. Na introdução estão implícitas as idéias básicas do tema, assunto e texto. Deve ser previamente preparada. A improvisação pode causar má impressão aos ouvintes e, às vezes, falta de propósito. A introdução deve ser proferida com clareza e segurança.

Vejamos as principais características da introdução:

  • A introdução deve seguir o mesmo estilo do sermão para que haja harmonia entre as partes.
  • Precisa ser breve para evitar o prognóstico de um longo sermão, o que, por certo, levará os ouvintes ao enfado ou cansaço antecipado.
  • Deve-se evitar o enunciado de termo que aparecerá no corpo do sermão para que, na repetição desse elemento, o ouvinte não perca o interesse  pela mensagem. A repetição pode fazer o ouvinte desviar a atenção, cuidando tratar-se de assunto já focalizado pelo pregador e, em consequêcia, perder parte preciosa da pregação.
  • Evite o pregador prometer mais do que o sermão é capaz de oferecer – fato comum, aliás.
  • O exórdio que já é sermão indica também o estilo do orador. Deve ser pronunciado solenemente para despertar no ouvinte o entusiasmo pela mensagem. Um estilo frouxo na introdução tira o interesse do auditório. Reaviva-lo depois é muito difícil. Introdução apresentada com desânimo indica fraca mensagem. Entusiasmar o auditório já no exórdio é mais eficaz, e o pregador pode perfeitamente evitar a impressão de falta de eloqüência.
  • Uma introdução textual, mais apropriada para sermão bíblico, deve estar fundamentada na palavra de Deus.
  • Uma introdução contextual começa com os antecedentes ou com episódio logo em seguida ao texto. Ver João 2.1-11. No antecedente temos a conversão dos primeiros discípulos; no subseqüente encontramos a purificação do templo. Ambos servem à introdução do texto-base.
  • Há sermões que exigem descrições dramáticas em sua introdução, e quando isto acontece, o pregador deve viver a situação, para fazer o ouvinte sentir a verdade logo de início.
  • Casos há em que o pregador tem conhecimento de problemas existentes na igreja; poderá evocá-los na introdução.
  • A introdução pode ser apresentada através de tópico que, como no item anterior, seja do interesse da congregação ou de ouvintes não-crentes que o pregador sabe estarem presentes no culto.
  • Pode ser apresentada pela declaração direta dos objetivos, ou seja, as necessidades elementares dos ouvintes.
  • Pode ser apresentada através de citação notável de personagens bem aceita pelos ouvintes.
  • Pode ser apresentada por meio de uma boa ilustração (tirada ou não da bíblia).
  • Para a introdução, uma impressionante manchete de jornal é muito útil.
  • Em algumas situações, a própria ocasião sugere o exórdio; no entanto, não deve o pregador esquecer-se de relacionar tal ocasião ao texto bíblico.
  • Não deve o pregador esquecer-se também de, ao abordar determinado assunto, evitar exagero.
  • A introdução, como já foi dito, deve ser curta, mas não abrupta.
  • A introdução indica obrigatoriamente o propósito do pregador ou da mensagem.
  • Finalmente, introdução deve ser bem apropriada e não vulgar; cordial e não chocante; jamais pedidos de desculpas.   Fonte: Como Prepara Sermões - Anísio Batista Dantas (CPAD)

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