INTRODUÇÃO
I. AUTORIA
"Segundo Livro de Moisés chamado Êxodo" é o título que
introduz este livro aos leitores de nossa versão. Aceitamos esse título como
uma descrição exata. Aqui desejamos mencionar apenas que a tradição da autoria
mosaica do livro de Êxodo já era bem estabelecida no terceiro século A.C.,
conforme evidenciado pela referência ao fato no livro de Eclesiástico (45.5).
Que a lei foi escrita por Moisés, é fato ensinado por Jesus Cristo (#Mc 1.44; #Jo 7.19-22), e por Seus discípulos (#Jo 1.45; #At 26.23). A afirmação que certas
porções do livro foram escritas por Moisés aparece no próprio livro (#Êx 17.14; #Êx 24.4)
Dentro do livro nada entra em conflito com essa reivindicação da
autoria mosaica. A freqüente menção do nome de Moisés, na terceira pessoa do
singular, tem seus paralelos nos livros de Isaías e Jeremias, enquanto que o
registro de sua chamada, em #Êx 3, traz as mesmas marcas de
autenticidade como os relatos daqueles dois autores.
II. ESCOPO E PROPÓSITO
O livro de Êxodo é o livro da redenção. O nome grego
"Êxodo" (lit. "saída") descreve aqui como Deus tirou os
filhos de Israel da escravidão no Egito;
mas por redenção compreendemos que o Redentor não apenas livra Seu povo da
escravidão mas também coloca esse povo em relação especial Consigo mesmo,
fazendo dele Sua própria possessão adquirida, sua "propriedade
peculiar" (#Êx 19.5).
O início do livro descreve, portanto, a grande libertação do povo
de Deus, Israel, o que culmina com a Páscoa e prefigura a redenção ainda maior
operada no Calvário. Desse ponto o livro passa para o concerto estabelecido no
monte Sinai, no qual Deus declarou que Israel era Seu povo, dando-lhes os dez
mandamentos, enquanto
que por sua vez eles aceitaram Jeová como seu Deus,
comprometendo-se a obedecê-lo. Esse concerto foi o fundamento do sua existência
nacional, do qual a nova aliança (#1Co
11.25; #Hb 8.6-13) forma o antítipo, com a
chamada da Igreja. Finalmente, a história do estabelecimento do tabernáculo e
de sua adoração provê a base sobre a qual a vida do povo redimido, em sua
relação para com Deus, precisava ser mantida. Na nova aliança a base da
comunhão com Deus é Cristo. O tabernáculo e sua adoração, portanto, provêm
muitos tipos e prefigura Cristo (ver, por exemplo, #Hb 8.5; #Hb
9.1-11; #Hb 10.1).
As referências no Novo Testamento justificam plenamente nossa posição
que vê Cristo como o "cumprimento" deste livro. Nos milagres registrados
vemos "sinais" da operação divina (conf. #Jo 2.11), no concerto do Sinai vemos
um precursor da nova aliança, e na adoração do tabernáculo vemos uma
"sombra dos bens vindouros" (#Hb
10.1).
III. SEU LUGAR NO PENTATEUCO
A segunda palavra em nosso texto, "pois" (em heb. Aparecendo em
primeiro lugar como conjunção copulativa "e") marca o livro de Êxodo
como uma seqüência ao livro de Gênesis. O primeiro livro é composto de
narrativas patriarcais, que parecem autobiografias; aqui, no segundo livro, temos a manifestação
do poder de Deus no
livramento de Seu povo e temos seu nascimento como nação. A
adoração no tabernáculo é então elaborada no livro de Levítico. O livro de
Números vê o povo como nômade no deserto e registra a adição de certas leis. O
livro de Deuteronômio encontra-os olhando para a terra prometida, do outro lado
do Jordão, recebendo de Moisés suas exortações finais e sua constituição
nacional. Dessa maneira vemos que o livro de Êxodo é uma parte integral do plano
do Pentateuco.
FONTE: BOL – Sociedade Bíblica
do Brasil
2- A praga das rãs:
Na praga das rãs foi o próprio rio sagrado um ativo instrumento de castigo, juntamente com outros dos seus deuses. A rã era um animal consagrado ao Sol, sendo considerada um emblema de divina inspiração nas suas intumescências. O repentino desaparecimento da praga foi uma prova tão forte do poder de Deus, como o seu aparecimento. (Ex 8.1...)
3- Piolhos:
A praga dos piolhos foi particularmente uma coisa horrorosa para o povo egípcio, tão escrupulosamente asseado e limpo. Dum modo especial os sacerdotes rapavam o pelo de todo o corpo de três em três dias, a fim de que nenhum parasitos pudessem achar-se neles, enquanto serviam os seus deuses. Esta praga abalou os próprios magos, pois que, em conseqüência da pequenez desses insetos, eles não podiam produzi-los pela ligeireza de mãos, sendo obrigados a confessar que estava ali o "dedo de Deus" (Ex 8.19).
4- Moscas:
As três primeiras pragas sofrem-nas os egípcios juntamente com os israelitas, mas por ocasião da separou Deus o povo que tinha escolhido (Ex 8.20-23). Este milagre seria, em parte, contra os sagrados escaravelhos, adorados no Egito.
5- Peste no gado:
A quinta praga se declarou no dia seguinte, em conformidade com a determinação divina (Ex 9.1). Outra vez é feita uma distinção entre os egípcios e os seus cativos. O gado dos primeiros é inteiramente destruído, escapando à mortandade o dos israelitas. Este milagre foi diretamente operado pela mão de Deus, sem a intervenção de Arão, embora Moisés fosse mandado a Faraó com o usual aviso.
6- Úlceras e tumores:
(Ex 9.8) A sexta praga mostra que, da parte de Deus, tinha aumentado a severidade contra um monarca obstinado, de coração pérfido. E aparecia agora também Moisés como executor das ordens divinas; com efeito, tendo ele arremessado no ar, na presença de Faraó, uma mão cheia de cinzas, caiu uma praga de úlceras sobre o povo. Foi um ato significativo. A dispersão de cinzas devia recorda aos egípcios o que eles costumavam fazer no sacrifício de vítimas humanas, concorrendo o ar, que era também uma divindade egípcia, para disseminar a doença.
7- A Saraiva:
(Ex 9.22) Houve, com certeza. algum intervalo entre esta e a do nº 6, porque os egípcios tiveram tempo de ir buscar mais gado à terra de Gósen, onde estavam os israelitas. É também evidente que os egípcios tinham por esta ocasião um salutar temor de Deus de Israel, e a tempo precaveram-se contra a terrível praga dos trovões e da saraiva. (Ex 9.20).
8- Os gafanhotos:
Esta praga atacou o reino vegetal. Foi um castigo mais terrível que os outros, porque a alimentação do povo constava quase inteiramente de vegetais. Nesta ocasião os conselheiros de Faraó pediram com instância ao rei que se conformasse com o desejo dos mensageiros de Deus, fazendo-lhes ver que o país já tinha sofrido demasiadamente (Ex 10.7). Faraó cedeu até certo ponto, permitindo que somente saíssem do Egito os homens; mas mesmo isto foi feito com tão má vontade que mandou sair da sua presença a Moisés e Arão (Ex 10.7-11). Foi então que uma vez mais estendeu Moisés o seu braço à ordem de Deus, cobrindo-se a terra de gafanhotos, destruidores de toda a vegetação que tinha escapado da praga da saraiva. Outra vez prometeu o monarca que deixaria sair os israelitas, mas sendo a praga removida, não cumpriu a sua palavra.
9- Três dias de escuridão:
A praga das trevas mostraria a falta de poder do deus do sol, ao qual os egípcios prestavam culto. Caiu intempestivamente a nova praga sobre os egípcios, havendo uma horrorosa escuridão sobre a terra durante 3 dias (Ex 10.21). Mas, os israelitas tinham luz nas suas habitações. Faraó já consentia que todo o povo deixasse o Egito, devendo contudo, ficar o gado. Moisés, porém rejeitou tal solução. Sendo dessa forma a cegueira do rei, anunciou a última e a mais terrível praga que seria a destruição dos primogênitos do Egito (Ex 10.24-11.8). Afastou-se Moisés irritado da presença de Faraó cujo coração estava ainda endurecido (Ex 11.9,10).
10- A morte dos primogênitos:
Foi esta a última e decisiva praga (Ex 11.1). E foi, também, a mais claramente infligida pela direta ação de Deus, não só porque não teve relação alguma com qualquer fenômeno natural, mas também porque ocorreu sem a intervenção de qualquer agência conhecida. Mesmo as famílias, onde não havia crianças, foram afligidas com a morte dos primogênitos dos animais. Os israelitas foram protegidos, ficando livres da ação do anjo exterminador, pela obediência às especiais disposições divinas.
Dicionário Bíblico Universal
As dez pragas
Estas
terríveis pragas tiveram por fim levar Faraó (Faraó, era o título dado ao
monarca do Egito) a reconhecer e a confessar que o Deus dos hebreus era
supremo, estando o seu poder acima da nação mais poderosa que era então o Egito
(Ex 9.16; 1Sm 4.8) cujos habitantes deveriam ser julgados pela sua crueldade e
grosseira idolatria.
1 - Águas em Sangue:
Os egípcios tributavam honras divinas ao rio Nilo, e reverenciavam-no como o primeiro dos seus deuses. Diziam que ele era o rival do céu, visto como regava a terra sem o auxílio de nuvens e de chuva. O fato de se tornar em sangue a água do sagrado rio, durante sete dias, era uma calamidade, que foi causa de consternação e terror. (Ex 7.14...)
1 - Águas em Sangue:
Os egípcios tributavam honras divinas ao rio Nilo, e reverenciavam-no como o primeiro dos seus deuses. Diziam que ele era o rival do céu, visto como regava a terra sem o auxílio de nuvens e de chuva. O fato de se tornar em sangue a água do sagrado rio, durante sete dias, era uma calamidade, que foi causa de consternação e terror. (Ex 7.14...)
2- A praga das rãs:
Na praga das rãs foi o próprio rio sagrado um ativo instrumento de castigo, juntamente com outros dos seus deuses. A rã era um animal consagrado ao Sol, sendo considerada um emblema de divina inspiração nas suas intumescências. O repentino desaparecimento da praga foi uma prova tão forte do poder de Deus, como o seu aparecimento. (Ex 8.1...)
3- Piolhos:
A praga dos piolhos foi particularmente uma coisa horrorosa para o povo egípcio, tão escrupulosamente asseado e limpo. Dum modo especial os sacerdotes rapavam o pelo de todo o corpo de três em três dias, a fim de que nenhum parasitos pudessem achar-se neles, enquanto serviam os seus deuses. Esta praga abalou os próprios magos, pois que, em conseqüência da pequenez desses insetos, eles não podiam produzi-los pela ligeireza de mãos, sendo obrigados a confessar que estava ali o "dedo de Deus" (Ex 8.19).
4- Moscas:
As três primeiras pragas sofrem-nas os egípcios juntamente com os israelitas, mas por ocasião da separou Deus o povo que tinha escolhido (Ex 8.20-23). Este milagre seria, em parte, contra os sagrados escaravelhos, adorados no Egito.
5- Peste no gado:
A quinta praga se declarou no dia seguinte, em conformidade com a determinação divina (Ex 9.1). Outra vez é feita uma distinção entre os egípcios e os seus cativos. O gado dos primeiros é inteiramente destruído, escapando à mortandade o dos israelitas. Este milagre foi diretamente operado pela mão de Deus, sem a intervenção de Arão, embora Moisés fosse mandado a Faraó com o usual aviso.
6- Úlceras e tumores:
(Ex 9.8) A sexta praga mostra que, da parte de Deus, tinha aumentado a severidade contra um monarca obstinado, de coração pérfido. E aparecia agora também Moisés como executor das ordens divinas; com efeito, tendo ele arremessado no ar, na presença de Faraó, uma mão cheia de cinzas, caiu uma praga de úlceras sobre o povo. Foi um ato significativo. A dispersão de cinzas devia recorda aos egípcios o que eles costumavam fazer no sacrifício de vítimas humanas, concorrendo o ar, que era também uma divindade egípcia, para disseminar a doença.
7- A Saraiva:
(Ex 9.22) Houve, com certeza. algum intervalo entre esta e a do nº 6, porque os egípcios tiveram tempo de ir buscar mais gado à terra de Gósen, onde estavam os israelitas. É também evidente que os egípcios tinham por esta ocasião um salutar temor de Deus de Israel, e a tempo precaveram-se contra a terrível praga dos trovões e da saraiva. (Ex 9.20).
8- Os gafanhotos:
Esta praga atacou o reino vegetal. Foi um castigo mais terrível que os outros, porque a alimentação do povo constava quase inteiramente de vegetais. Nesta ocasião os conselheiros de Faraó pediram com instância ao rei que se conformasse com o desejo dos mensageiros de Deus, fazendo-lhes ver que o país já tinha sofrido demasiadamente (Ex 10.7). Faraó cedeu até certo ponto, permitindo que somente saíssem do Egito os homens; mas mesmo isto foi feito com tão má vontade que mandou sair da sua presença a Moisés e Arão (Ex 10.7-11). Foi então que uma vez mais estendeu Moisés o seu braço à ordem de Deus, cobrindo-se a terra de gafanhotos, destruidores de toda a vegetação que tinha escapado da praga da saraiva. Outra vez prometeu o monarca que deixaria sair os israelitas, mas sendo a praga removida, não cumpriu a sua palavra.
9- Três dias de escuridão:
A praga das trevas mostraria a falta de poder do deus do sol, ao qual os egípcios prestavam culto. Caiu intempestivamente a nova praga sobre os egípcios, havendo uma horrorosa escuridão sobre a terra durante 3 dias (Ex 10.21). Mas, os israelitas tinham luz nas suas habitações. Faraó já consentia que todo o povo deixasse o Egito, devendo contudo, ficar o gado. Moisés, porém rejeitou tal solução. Sendo dessa forma a cegueira do rei, anunciou a última e a mais terrível praga que seria a destruição dos primogênitos do Egito (Ex 10.24-11.8). Afastou-se Moisés irritado da presença de Faraó cujo coração estava ainda endurecido (Ex 11.9,10).
10- A morte dos primogênitos:
Foi esta a última e decisiva praga (Ex 11.1). E foi, também, a mais claramente infligida pela direta ação de Deus, não só porque não teve relação alguma com qualquer fenômeno natural, mas também porque ocorreu sem a intervenção de qualquer agência conhecida. Mesmo as famílias, onde não havia crianças, foram afligidas com a morte dos primogênitos dos animais. Os israelitas foram protegidos, ficando livres da ação do anjo exterminador, pela obediência às especiais disposições divinas.
Dicionário Bíblico Universal
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