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sábado, 12 de janeiro de 2013

A verdadeira confinça em Deus


Uns confiam em carro, e outros, em cavalos, mas nós faremos menção do nome do Senhor, nosso Deus. (Sl. 20.7 R.C)

Este texto tem um fundo histórico muito interessante que precisamos conhecer para entender melhor a mensagem contida nele.


O povo de Israel era mesmo um povo diferenciado dos demais da sua época, digo do tempo de Josué, dos Reis, dos profetas. Entre tantas diferenças existentes quero destacar apenas uma para esclarecimento do nosso tema. Diz respeito à preparação para a guerra, enquanto todos os povos ao seu redor eram experimentados na arte da guerra, Israel fora escravo. Evidentemente os povos eram armados. A força bélica da época consistia em carros, cavalos e cavaleiros treinados para a guerra. O poder de força era medido pela quantidade de carros e cavalos com que o adversário se apresentava.

Quando se colocavam frente a frente nas batalhas já podiam fazer uma prévia de como seria aquela guerra e qual deles estava mais confiante. Evidentemente que isso já era uma vantagem muito grande para os soldados, um incentivo. Daí a fama dos egípcios, assírios, babilônicos, etc. E o que dizer de Israel? Em que consistia a sua força?
Comecemos a analisar o texto de Js. 11.4 “ Saíram, pois, estes e todos os seus exércitos com eles, muito povo, em multidões como a areia que está na praia do mar, e muitíssimos cavalos e carros. Todos esses reis se ajuntaram, e vieram, e se acamparam junto às águas de Merom, para pelejar contra Israel.

Imaginem como seria essa guerra, a confiança dos inimigos de Israel como estava e a deste? Todavia o Senhor Deus disse a Josué para que eles não os temessem porque o Senhor os daria todos feridos diante dos filhos de Israel. Bem, eles estavam alcançando grandes vitórias com ajuda de Deus, e esta era mais uma delas. Mas e os carros e cavalos que eles conquistavam nas guerras? Este é o ponto importante da mensagem.

Observemos a última parte do verso 6 do cap. 11: “Os seus cavalos jarretarás e os seus carros queimarás a fogo”. Ou seja, os carros e cavalos não poderiam servir para Israel, pois eles não poderiam ter nada que aparentemente intimidasse os inimigos. Na realidade há dois pontos importantes. Os inimigos deveriam mesmo subestimar a Israel e este por sua vez deveria colocar a sua confiança tão somente em Deus. O Senhor nunca permitiu que a confiança de Israel estivesse nos recursos humanos, mas que eles esperassem sempre no Senhor.
Eis a razão do cântico do salmista, enquanto os inimigos estão confiantes em seus carros e cavalos e certos da vitória e partem com toda a confiança para cima de Israel, este mesmo não tendo as condições humanas necessárias para vencer a guerra, faz menção do Nome do Senhor dos Exércitos.

Lembremos sempre das promessas do Senhor e continuemos confiantes na batalha, pois nessa peleja não temos que pelejar. Estejamos em pé e vejamos o grande livramento do Senhor. Irmãos essa guerra não é nossa, ela é de Deus, ele peleja por nós. Ainda que as nossas forças sejam poucas lembremos de I Reis 6.16 “Não temas; porque mais são os que estão conosco do que os que estão com eles”. Se os teus olhos têm visto de forma diferente peça ao Senhor para que abra a tua visão e veja pela fé o grande livramento do Senhor!

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