A primeira lição da EBD de 2013 nos trouxe uma profunda
reflexão sobre a apostasia; suas causas e conseqüências. Com um detalhe muito
importante: o povo que estava em inteira apostasia não estava deixando Israel e
se mudando para outro país, mas mesmo estando em Israel não adorava mais o Deus
verdadeiro. Este é o pior aspecto da apostasia, apesar de estar na igreja não
adorar a Deus como este deve ser adorado.
O primeiro tópico da lição tratou da aliança política de
Acabe com os sidônios que se efetivou com o casamento com Jezabel. Este
casamento misto trouxe consequências desastrosas para Israel e não seria
diferente, pois era uma desobediência às leis de Deus. (Dt 7.3; II Cor
6.14,15). Uma das consequências foi a institucionalização da idolatria (I Reis
16.33) que suplantou o verdadeiro culto a Deus, não bastasse ainda era
financiada pelo Estado.
O terceiro tópico foi o mais destacado em sala tendo em
vista a sua pertinência para igreja atual. Tratou das consequências da
apostasia e o ponto culminante é a perda da identidade do cristão. Com a pergunta
de Elias ( I Reis 18.21) revelou-se a crise de identidade do povo, Deus ou
Baal? Até quando coxear entre dois pensamentos? Jorraria da mesma fonte água
doce e salgada ou então seria possível servir a dois senhores? Claro que não,
ou havemos de agradar um e aborrecer o outro ou vice-versa.
Mas estas mudanças todas não aconteceram da noite para o
dia, uma pesquisa rápida em sala de aula revelou que levara 62 anos desde
Jeroboão até Acabe. Aquele fez mudanças leves e que o povo pouco percebeu, mas
elas foram acontecendo com o passar do tempo e então depois de tantos anos o povo
adorava mais a baal que o Deus verdadeiro. Não temos tanta preocupação com
mudanças repentinas, pois estas serão rejeitadas ou enfrentadas bravamente, contudo
temos com as que acontecem paulatinamente tirando aos poucos o desejo da
verdadeira adoração. A pretexto de melhorar a adoração, atrair mais pessoas;
não se deixe enganar são estratégias de Jeroboão para que as futuras gerações
não tenham identidade.
Por isso tudo vamos voltar aos princípios bíblicos de
adoração e manter a verdadeira identidade de cristãos, que onde quer que
estejamos sejamos reconhecidos como tais e jamais confundidos com os demais (II
Reis 1.2-8). “Qual era o trajo do homem que vos veio ao encontro e vos falou
estas palavras”? “Era um homem vestido de pelos e com os lombos cingidos de um
cinto de couro”. Então disse ele: é Elias, o tisbita.
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