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domingo, 6 de janeiro de 2013

A apostasia e a perda da identidade cristã





A primeira lição da EBD de 2013 nos trouxe uma profunda reflexão sobre a apostasia; suas causas e conseqüências. Com um detalhe muito importante: o povo que estava em inteira apostasia não estava deixando Israel e se mudando para outro país, mas mesmo estando em Israel não adorava mais o Deus verdadeiro. Este é o pior aspecto da apostasia, apesar de estar na igreja não adorar a Deus como este deve ser adorado.
O primeiro tópico da lição tratou da aliança política de Acabe com os sidônios que se efetivou com o casamento com Jezabel. Este casamento misto trouxe consequências desastrosas para Israel e não seria diferente, pois era uma desobediência às leis de Deus. (Dt 7.3; II Cor 6.14,15). Uma das consequências foi a institucionalização da idolatria (I Reis 16.33) que suplantou o verdadeiro culto a Deus, não bastasse ainda era financiada pelo Estado.
O terceiro tópico foi o mais destacado em sala tendo em vista a sua pertinência para igreja atual. Tratou das consequências da apostasia e o ponto culminante é a perda da identidade do cristão. Com a pergunta de Elias ( I Reis 18.21) revelou-se a crise de identidade do povo, Deus ou Baal? Até quando coxear entre dois pensamentos? Jorraria da mesma fonte água doce e salgada ou então seria possível servir a dois senhores? Claro que não, ou havemos de agradar um e aborrecer o outro ou vice-versa.
Mas estas mudanças todas não aconteceram da noite para o dia, uma pesquisa rápida em sala de aula revelou que levara 62 anos desde Jeroboão até Acabe. Aquele fez mudanças leves e que o povo pouco percebeu, mas elas foram acontecendo com o passar do tempo e então depois de tantos anos o povo adorava mais a baal que o Deus verdadeiro. Não temos tanta preocupação com mudanças repentinas, pois estas serão rejeitadas ou enfrentadas bravamente, contudo temos com as que acontecem paulatinamente tirando aos poucos o desejo da verdadeira adoração. A pretexto de melhorar a adoração, atrair mais pessoas; não se deixe enganar são estratégias de Jeroboão para que as futuras gerações não tenham identidade.
Por isso tudo vamos voltar aos princípios bíblicos de adoração e manter a verdadeira identidade de cristãos, que onde quer que estejamos sejamos reconhecidos como tais e jamais confundidos com os demais (II Reis 1.2-8). “Qual era o trajo do homem que vos veio ao encontro e vos falou estas palavras”? “Era um homem vestido de pelos e com os lombos cingidos de um cinto de couro”. Então disse ele: é Elias, o tisbita.

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