Armadilhas
psicológicas
Gn.
3.4-6
O ser humano não
resiste uma oferta que contenha uma recompensa.
Sempre que o homem for
fazer uma nova aquisição, dificilmente, irá naquela que tem apenas uma opção.
Isso porque tem prazer em comparar e depois se gabar na melhor escolha que fez.
Essa melhor escolha sempre será aquela que traz uma recompensa, por menor que
seja. A recompensa ativa um hormônio no cérebro que dá prazer – a serotonina.
Dessa forma surgiram as
“armadilhas psicológicas”. Quando você se depara com uma oferta sempre existirá
mais que duas para que você seja induzido a optar por uma ou outra. Diante de
uma situação semelhante, entre pelo menos duas opções, qual foi o seu critério
de escolha? Com certeza foi aquela que te fez uma promessa de recompensa, e daí
você teve a oportunidade de livre escolha, e escolheu certamente aquela que te
trouxe uma boa recompensa.
Com certeza foi para
você a melhor escolha, mas será mesmo a mais acertada?
Foi exatamente o que
ocorreu lá no Jardim do Éden. O Senhor deixou bem claro para o homem o que
podia fazer livremente e deixou também uma proibição. Desde o início o cérebro
do homem não assimila muito bem a ideia de proibição, sempre desperta no homem um
outro lado – o negativo.
E é nesse lado que a
serpente, o diabo viu uma oportunidade para enganar o homem, se aproveitando do
que já existia dentro dele – o prazer de uma recompensa.
A Bíblia diz que a
serpente era a mais astuta das alimárias do Jardim, essa em certo momento
aborda a mulher e inicia um diálogo, pois para ser apresentada uma nova oferta,
isso precisa ocorre primeiro.
A serpente queria
atacar a Deus, e o faz de uma forma indireta, atingindo a criação de Deus.
Inicia o projeto primeiramente com o homem. Para tanto precisava levar o homem
ao seu nível – as trevas. Para tanto era necessário fazer o homem pecar contra
o seu criador, como ele próprio já havia feito no céu.
Qual foi a sua
estratégia? Oferecer ao homem uma segunda opção em relação à arvore da ciência
do bem e do mal. Mas, como fazer com que homem comprasse essa ideia? Criar uma
oferta que trouxesse consigo uma recompensa para o homem.
E foi exatamente o que
ela fez: “... o dia que dele comerdes, se abrirão os vossos olhos, e
sereis como Deus, sabendo o bem e o mal”. Nesse exato momento foi ativada a
serotonina – hormônio do prazer - no cérebro da mulher. A armadilha estava bem
preparada, bastava esperar que a vítima mordesse a isca, o que não demorou
muito para acontecer.
A proposta foi tão
atraente que a mulher se esqueceu das bênçãos e da Palavra de Deus.
Agora ela olha para
aquela árvore e vê que era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore
desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a
seu marido, e ele comeu com ela. O final trágico todos conhecem, portanto
vigiemos porque nem tudo que traz uma boa recompensa e prazer é um negócio
verdadeiramente vantajoso.
Aprenda mais da Bíblia Sagrada e principalmente sobre a tal “isca, engodo” clicando aqui