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terça-feira, 15 de outubro de 2024

Sermão Temático: O Amor de Deus




Introdução:

Amados irmãos e irmãs, hoje nos reunimos para refletir sobre um dos temas mais poderosos e transformadores da nossa fé: o amor de Deus. O amor de Deus é o fundamento da nossa relação com Ele e a base da nossa esperança. Vamos explorar o que a Bíblia nos ensina sobre esse amor e como ele impacta nossas vidas.


I. O Amor de Deus é Incondicional

Em Romanos 5:8, lemos: "Mas Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores." Este versículo nos lembra que o amor de Deus não depende de quem somos ou do que fizemos. Ele nos ama em nossa fragilidade e imperfeição. 

Pense em uma mãe que ama seu filho independentemente de suas falhas. Assim é o amor de Deus. Mesmo quando erramos, Ele nos aceita e nos convida ao arrependimento.

II. O Amor de Deus é Sacrificial

Em João 3:16, encontramos a afirmação poderosa do amor de Deus: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito." O amor de Deus se manifesta no sacrifício de Jesus, que deu sua vida por nós.

Este amor sacrificial nos chama a amar os outros de maneira semelhante. Como podemos demonstrar amor em nossas vidas? Isso pode ser através de ações, palavras ou mesmo perdão àqueles que nos feriram.

III. O Amor de Deus é Transformador

Quando experimentamos o amor de Deus, somos transformados. Em 1 João 4:19, lemos: "Nós amamos porque ele nos amou primeiro." O amor de Deus não apenas nos alcança, mas também nos capacita a amar os outros.

Pense em como o amor pode transformar relacionamentos. Quando escolhemos amar em vez de odiar, perdoar em vez de guardar rancor, nossa vida e a vida daqueles ao nosso redor mudam para melhor.

IV. O Amor de Deus é Universal

O amor de Deus não é limitado; Ele se estende a toda a humanidade. Em 1 Timóteo 2:4, aprendemos que Deus "deseja que todos os homens sejam salvos." Isso nos lembra que devemos também ampliar nosso amor e compaixão.

Como estamos refletindo esse amor universal em nossas comunidades? Estamos alcançando aqueles que se sentem excluídos ou desamparados? O amor de Deus nos chama a ser agentes de mudança em nosso mundo.

Conclusão:

O amor de Deus é incondicional, sacrificial, transformador e universal. Que possamos nos encher desse amor e, por sua vez, espalhá-lo a todos ao nosso redor. Que ao sairmos daqui, possamos ser luz e amor no mundo, mostrando a todos o quão grande é o amor de nosso Deus.


Este é um modelo de um esqueleto de sermão estruturado a partir de um tema, por isso o tipo de sermão é o temático. Conheça também outro tipo de Sermão: o Sermão Expositivo na forma sequencial. Basta clicar aqui e conhecer

segunda-feira, 14 de outubro de 2024

Característica do Sermão Expositivo

 O sermão expositivo é uma forma de pregação que se baseia na exposição detalhada de um texto bíblico, geralmente de um livro ou passagem específica. Aqui estão algumas características principais:

1. Centralidade da Escritura: O texto bíblico é o ponto focal, e a mensagem é derivada diretamente dele.

2. Contextualização: O pregador considera o contexto histórico, cultural e literário do texto, ajudando a explicar seu significado original.

3. Estrutura Lógica: O sermão é frequentemente organizado de forma lógica, seguindo a estrutura do texto exposto, o que facilita a compreensão.

4. Aplicação Prática: Além da exposição, há uma ênfase em como os princípios do texto se aplicam à vida dos ouvintes hoje.

5. Clareza e Acessibilidade: O pregador busca ser claro e acessível, usando linguagem que todos possam entender.

6. Profundidade Teológica: O sermão expositivo tende a aprofundar-se em questões teológicas, promovendo uma compreensão mais rica da doutrina.

7. Encorajamento ao Estudo: Muitas vezes, incentiva os ouvintes a estudarem a Bíblia por conta própria, promovendo um maior envolvimento com as Escrituras.

Essas características tornam o sermão expositivo uma ferramenta poderosa para a edificação espiritual e o crescimento na fé.

Aprenda mais sobre Sermão Expositivo: Aqui

terça-feira, 1 de outubro de 2024

Como Montar um Sermão Expositivo

 Montar um sermão expositivo é uma tarefa que exige dedicação, estudo e uma compreensão profunda das Escrituras. O sermão expositivo se destaca por sua capacidade de explicar e aplicar um texto bíblico específico, permitindo que a congregação compreenda melhor a mensagem divina. Neste artigo, vamos explorar passo a passo como montar um sermão expositivo que realmente impacte a vida dos ouvintes.

O que é um Sermão Expositivo?

Antes de discutirmos como montar um sermão expositivo, é fundamental entender o que o caracteriza. Um sermão expositivo é aquele que se baseia em uma passagem bíblica específica e busca extrair o significado e a aplicação dessa passagem. Diferente de um sermão temático, que pode tratar de assuntos variados, o sermão expositivo foca em explicar o que a Bíblia diz.

Passo 1: Escolhendo o Texto

O primeiro passo para montar um sermão expositivo é escolher o texto bíblico que será abordado. Isso pode ser um versículo ou um trecho maior de uma passagem. Ao selecionar o texto, considere sua relevância para a sua congregação e o contexto em que você está inserido. Pergunte-se: "Como esse texto pode falar à vida das pessoas que irão ouvi-lo?"

Passo 2: Estudo do Texto

Após escolher o texto, o próximo passo é um estudo aprofundado. Isso envolve:

1-Leitura do Texto: Leia o texto em diferentes traduções para capturar nuances e significados. Mas na versão escolhida o texto deve ser lido pelos menos umas vinte vezes.

2-Contexto Histórico e Cultural: Pesquise sobre o contexto em que o texto foi escrito. Compreender a cultura e a situação dos autores e dos destinatários pode trazer à tona significados que não são imediatamente evidentes.

3-Análise do Texto: Monte o seu comentário do texto estudado, após isso use ferramentas como comentários bíblicos, dicionários de línguas originais e outras referências para entender melhor o significado das palavras e frases.

Passo 3: Estrutura do Sermão

Um bom sermão expositivo deve ter uma estrutura clara. Aqui está um modelo básico que pode ser seguido

Introdução

A introdução deve captar a atenção do público e apresentar os pontos principais do texto que será exposto. Uma boa introdução pode incluir uma pergunta retórica, um testemunho pessoal ou até de uma pessoa conhecida, pode também contribuir uma estatística que se relacione com o tema do texto.

Exposição

Na seção de exposição, você irá explicar o texto em detalhes. Isso deve incluir:

  • Análise Versículo por Versículo: Explique cada parte do texto, destacando palavras-chave e conceitos importantes. Além de explicar palavras menos conhecidas, e principalmente expressões que eram próprias da época do escritor, isso é fundamental para ajudar o ouvinte a entender a passagem bíblica.
  • Aplicação Prática: Relacione o que está sendo dito com a vida cotidiana dos ouvintes. Pergunte-se: "O que isso significa para nós hoje?"

Conclusão

A conclusão deve resumir os principais pontos abordados e apresentar um apelo. Convide os ouvintes a refletirem sobre o que aprenderam e como podem aplicar essa mensagem em suas vidas.

Passo 4: Preparação Espiritual

Montar um sermão expositivo não é apenas uma tarefa intelectual, mas também espiritual. Dedique tempo à oração, pedindo orientação a Deus sobre como montar um sermão expositivo que edifique a sua congregação. Peça sabedoria para transmitir a mensagem de forma clara e poderosa.

Passo 5: Prática e Apresentação

Depois de montar um sermão expositivo, é hora de praticar. Ensaiar a apresentação ajuda a ganhar confiança e a ajustar a entrega. Preste atenção à entonação, à linguagem corporal e à interação com o público.

Dicas Finais para Montar um Sermão Expositivo

  • Seja claro e conciso: Evite divagações e mantenha o foco no texto.
  • Use ilustrações: Histórias e exemplos ajudam a tornar o sermão mais acessível.
  • Esteja aberto ao feedback: Após a apresentação, busque opiniões sobre como você pode melhorar.

Conclusão

Montar um sermão expositivo é um processo enriquecedor que pode transformar vidas. Ao seguir os passos descritos, você estará mais preparado para transmitir a mensagem de Deus com clareza e profundidade. Lembre-se sempre da importância de estudar, orar e se conectar com a sua congregação. Com dedicação e a ajuda do Espírito Santo, você pode impactar a vida de muitos através da Palavra.

Se você deseja se aprofundar ainda mais neste tema, considere fazer este curso: "SERMÃO EXPOSITIVO - CARTA DE TIAGO". O aprendizado contínuo é essencial para quem busca excelência na comunicação da fé.


Assim, você viu que montar um sermão expositivo envolve várias etapas que, quando bem executadas, resultam em mensagens poderosas e transformadoras. Ao aplicar esses princípios, você estará não apenas montando um sermão, mas também contribuindo para o crescimento espiritual do povo de Deus.


quarta-feira, 26 de abril de 2023

Participantes de Uma Herança Eterna

 


Pela ressurreição de Jesus nascemos novamente para uma sermos participantes de uma grande herança. Esta herança tem uma característica maravilhosa, totalmente contrária à que os olhos humanos contemplam nesta terra. Esta herança é incorruptível, ou seja, ela é incapaz de se corromper, ela é imputrescível, inalterável e inatacável.

E Jesus ensinou os seus discípulos a buscar exatamente esta riqueza, a valorizar, a priorizar a herança que se encontra no Reino de Deus e não nos dos homens. A explicação se encontra em Mt 6.19 pois na terra a traça e ferrugem consomem e ladrões minam e roubam. Características totalmente diferentes da qual está reservada para aqueles que estão em Cristo.

A grande questão aqui não diz respeito à proibição de possuir bens materiais, mas sim de onde está o coração do homem, pois onde estiver o seu tesouro aí estará o seu coração. Isso diz respeito à aquilo que o homem irá priorizar, valorizar ou vai se sacrificar. Dessa forma a instrução de Jesus é para colocar o seu coração na existência de algo que é eterno (Mt. 6.33).

Pedro escreve para quem tem direito a esta herança e diz que estes estão guardados, conservados na virtude de Deus mediante a fé. Muito interessante essa colocação que está de acordo com os ensinos de Jesus, assim como os de Paulo. A fé é condição de entrada a esta herança, mas é a virtude de Deus que nos conserva.

Virtude de Deus é o mesmo que poder de Deus. Quem tem fé está conservado nesta virtude. Deus é o nosso protetor; assim nos lembramos dos salmistas que se expressaram dessa forma. Entenderam perfeitamente que Deus é o refúgio e fortaleza, alto refúgio, socorro, etc. Assim como também é o lugar de sombra para o calor escaldante (Sl 91.1).

A virtude é como uma “bolha protetora” e a fé é a forma de se manter nela. A Bíblia diz que sem fé é impossível agradar a Deus e a razão está exatamente nisso que a incredulidade sendo o inverso da fé nos tira da proteção e logo estamos vulneráveis às coisas terrenas que agradam aos olhos, mas são passageiras.

A lição é para permanecermos nesta virtude e valorizar a nossa herança. Nunca ser como um pródigo que desperdiça os bens da família, mas ao contrário trabalhar para que seja conservado ou então que aumente, pois um dia estará em nossas mãos. No entanto, o cuidado com tudo isso depende de cada um de nós hoje. Portanto não desfalecemos em nossos corações, antes sejamos firmes na obra do Senhor.

terça-feira, 25 de abril de 2023

A Grande Obra do Pai





O apóstolo Pedro inicia a sua carta com uma ação de graças pela grande obra que o Pai realizou em nosso favor por meio de Seu Filho Jesus Cristo. Pedro segue, evidentemente, os ensinos de Jesus como, por exemplo, na oração do Pai Nosso que primeiramente exalta o Poder de Deus “Pai nosso que estás nos céus, santificado seja teu nome...”; em João 16.23 o Senhor Jesus diz que tudo o que os seus discípulos pedissem ao Pai em o Nome de Jesus, o Pai concederia. Portanto a sequência correta é esta: todo o pedido deve ser dirigido ao Pai, é Ele que nos abençoa com o Seu grande poder.

Contudo, como o homem pecador vai se aproximar de um Deus Justo e Santo sem ser consumido? O próprio Deus apresentou a solução para este grande problema. Deu Seu Filho unigênito para morrer em lugar do homem afim deste ter o acesso livre até a Sua presença. O homem por sua natureza está separado da presença de Deus, ou seja, não há vida espiritual no homem, apenas a física.

E nessa condição anda em trevas, conforme Paulo escreve à igreja de Éfeso 2, o homem sem Cristo está morto em ofensas e pecados, andando segundo o curso deste mundo. Também caminhando segundo o desejo da carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos. O homem, então, por sua natureza é filho da ira.

Mas Deus deu Seu Filho unigênito para morrer em nosso lugar, neste caso temos Jesus tomando a condição do homem e assim morrendo na cruz porque o salário do pecado é a morte. Jesus nunca teve pecado, mas Deus o fez pecado por nós para que nele nos tornássemos justiça de Deus (II Cor 5.21; Gl. 3.13). Contudo, este Jesus que se fez maldição por nós o Pai o fez Senhor e Cristo (Atos 2.36) na Sua ressurreição. E é exatamente isso que Pedro reconhece quando diz “Pai de nosso Senhor Jesus Cristo”.

Por meio da morte de Jesus na cruz o Pai pagou o preço do nosso resgate. Antes estávamos nas trevas escravizados pelo pecado, contudo, com a morte de Cristo fomos libertos. Além do resgate pelo sangue de Jesus vertido na cruz também fomos remidos dos nossos pecados, ou seja, tivemos toda a nossa antiga dívida quitada pela morte de Jesus. Dessa forma podemos agora comparecer diante de um Deus que é Santo.

Por isso quando nos aproximamos de Deus invocamos o Nome Poderoso de Jesus, pois assim estamos recordando toda a obra por Ele realizada por nós na cruz. Pedro diz que Ele é Senhor. E foi o próprio Pai que o deu por nós e também o ressuscitou dentre os mortos com o Seu grande poder para constituí-lo Senhor de tudo e de todos. Conforme Paulo escreve aos Filipenses 2.9-11.

Jesus tomou o nosso lugar e assim morreu por nós na cruz, mas após a Sua ressurreição somos nós que somos favorecidos pela sua vida. Que troca maravilhosa, quem faria tal coisa por alguém. Primeiro Ele toma o nosso lugar – de morte – depois Ele nos coloca em Seu lugar – de vida eterna.

Deus enviou Jesus às partes mais baixa da terra para nos resgatar e nos posicionar nas partes mais altas do Reino Celestial – lugares celestiais em Cristo Jesus. Da morte para a vida. É isso que Pedro nos diz: Ele – Deus – nos gerou de novo. Toda essa obra é o próprio Deus que realiza em Cristo Jesus e para a Sua glória.

Falar de “gerou de novo” é o mesmo que regeneração, assim como nascer de novo, ou, novo nascimento. Diz respeito à conversa de Jesus com Nicodemos que significa nascer do alto, nascer da vontade de Deus. Todo o homem tem sua primeira geração, no entanto, como já dito sem a vida de Deus. É necessário nascer do alto para ver o Reino de Deus. E Pedro diz que Deus nos gerou de novo pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos.

A morte de Jesus tem o seu significado assim como a sua ressurreição, nada é por acaso. É tudo conforme o propósito daquele que projetou a obra de redenção do homem. A morte e ressurreição tem um objetivo muito nobre – encher o coração do homem com uma viva esperança. Assim como Jesus ressuscitou dentre os mortos todos aqueles que creem em sua obra vicária também um dia ressuscitarão (I Cor 15.51-52).