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terça-feira, 25 de abril de 2023

A Grande Obra do Pai





O apóstolo Pedro inicia a sua carta com uma ação de graças pela grande obra que o Pai realizou em nosso favor por meio de Seu Filho Jesus Cristo. Pedro segue, evidentemente, os ensinos de Jesus como, por exemplo, na oração do Pai Nosso que primeiramente exalta o Poder de Deus “Pai nosso que estás nos céus, santificado seja teu nome...”; em João 16.23 o Senhor Jesus diz que tudo o que os seus discípulos pedissem ao Pai em o Nome de Jesus, o Pai concederia. Portanto a sequência correta é esta: todo o pedido deve ser dirigido ao Pai, é Ele que nos abençoa com o Seu grande poder.

Contudo, como o homem pecador vai se aproximar de um Deus Justo e Santo sem ser consumido? O próprio Deus apresentou a solução para este grande problema. Deu Seu Filho unigênito para morrer em lugar do homem afim deste ter o acesso livre até a Sua presença. O homem por sua natureza está separado da presença de Deus, ou seja, não há vida espiritual no homem, apenas a física.

E nessa condição anda em trevas, conforme Paulo escreve à igreja de Éfeso 2, o homem sem Cristo está morto em ofensas e pecados, andando segundo o curso deste mundo. Também caminhando segundo o desejo da carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos. O homem, então, por sua natureza é filho da ira.

Mas Deus deu Seu Filho unigênito para morrer em nosso lugar, neste caso temos Jesus tomando a condição do homem e assim morrendo na cruz porque o salário do pecado é a morte. Jesus nunca teve pecado, mas Deus o fez pecado por nós para que nele nos tornássemos justiça de Deus (II Cor 5.21; Gl. 3.13). Contudo, este Jesus que se fez maldição por nós o Pai o fez Senhor e Cristo (Atos 2.36) na Sua ressurreição. E é exatamente isso que Pedro reconhece quando diz “Pai de nosso Senhor Jesus Cristo”.

Por meio da morte de Jesus na cruz o Pai pagou o preço do nosso resgate. Antes estávamos nas trevas escravizados pelo pecado, contudo, com a morte de Cristo fomos libertos. Além do resgate pelo sangue de Jesus vertido na cruz também fomos remidos dos nossos pecados, ou seja, tivemos toda a nossa antiga dívida quitada pela morte de Jesus. Dessa forma podemos agora comparecer diante de um Deus que é Santo.

Por isso quando nos aproximamos de Deus invocamos o Nome Poderoso de Jesus, pois assim estamos recordando toda a obra por Ele realizada por nós na cruz. Pedro diz que Ele é Senhor. E foi o próprio Pai que o deu por nós e também o ressuscitou dentre os mortos com o Seu grande poder para constituí-lo Senhor de tudo e de todos. Conforme Paulo escreve aos Filipenses 2.9-11.

Jesus tomou o nosso lugar e assim morreu por nós na cruz, mas após a Sua ressurreição somos nós que somos favorecidos pela sua vida. Que troca maravilhosa, quem faria tal coisa por alguém. Primeiro Ele toma o nosso lugar – de morte – depois Ele nos coloca em Seu lugar – de vida eterna.

Deus enviou Jesus às partes mais baixa da terra para nos resgatar e nos posicionar nas partes mais altas do Reino Celestial – lugares celestiais em Cristo Jesus. Da morte para a vida. É isso que Pedro nos diz: Ele – Deus – nos gerou de novo. Toda essa obra é o próprio Deus que realiza em Cristo Jesus e para a Sua glória.

Falar de “gerou de novo” é o mesmo que regeneração, assim como nascer de novo, ou, novo nascimento. Diz respeito à conversa de Jesus com Nicodemos que significa nascer do alto, nascer da vontade de Deus. Todo o homem tem sua primeira geração, no entanto, como já dito sem a vida de Deus. É necessário nascer do alto para ver o Reino de Deus. E Pedro diz que Deus nos gerou de novo pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos.

A morte de Jesus tem o seu significado assim como a sua ressurreição, nada é por acaso. É tudo conforme o propósito daquele que projetou a obra de redenção do homem. A morte e ressurreição tem um objetivo muito nobre – encher o coração do homem com uma viva esperança. Assim como Jesus ressuscitou dentre os mortos todos aqueles que creem em sua obra vicária também um dia ressuscitarão (I Cor 15.51-52).

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