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sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

Sem a Presença de Deus, Como Ficamos?

 Jz 6.1-10

Neste capítulo 6 de Juízes lemos que o povo fez o que era mal aos olhos do Senhor – entregou-se à idolatria. Esta significa não apenas imagem de escultura, mas sim tudo o que ocupa o lugar que pertence a Deus, o primeiro lugar. Em tudo na vida Ele deve sempre estar em primeiro lugar.

A idolatria é a porta de entrada para todos os tipos de pecado, uma vez que o Senhor perdeu a primazia agora Ele vai perdendo posição na vida do povo, da família, do indivíduo. Quando o homem se dá conta Deus não faz mais parte da sua vida, então começa a desgraça.

Isso tudo tem uma consequência drástica, o texto diz no v. 1 que Deus os deu (os entregou) nas mãos dos midianitas. Isso é a mesma coisa que:

·       Tirou a proteção;

·       Deixou-os à sua própria sorte; e

·       Retirou-se (Deus)

 

O povo de Deus deve sempre considerar que habita entre homens ímpios, na oração de Jesus ao Pai pelos discípulos pediu que não os tirasse do mundo, mas que os livrasse do mal (Jo 17.15). Conforme I Pe 5.8 o diabo anda ao derredor, apenas ao derredor, porque ao redor do povo está a PRESENÇA de DEUS. Mas quando esta presença é retirada, então o povo está vulnerável, está sozinho, ovelhas em meio aos lobos.

No livro de I Sam. 4 se tem o exemplo disso, os filisteus levaram a arca e mataram Hofini e Fineias, o sacerdote Eli ao saber da notícia cai da cadeira quebra o pescoço e morre. Sua nora ao saber que está viúva e que seu marido foi morto deu à luz ao filho que se chamou “Icabô”, ou foi-se  a Glória de Israel. Nos versículos 18 e 19 percebe-se que a maior preocupação, tanto de Eli quanto de sua nora, era com a Arca da Aliança que representava a PRESENÇA de DEUS, esta não poderia ser tomada.

Deus não precisa entregar ninguém ao diabo, basta tão somente Ele se retirar e então o povo está sem proteção! O povo precisa da PRESENÇA de DEUS, pois somente nela há proteção!

Sem a PRESENÇA de DEUS o povo tem que se virar sozinho diante das suas dificuldades. Assim o povo faz para si:

 

·       As covas nos montes;
·       As cavernas; e
·       As fortificações.


Todos recursos humanos inúteis.

A expressão de Eliseu em II Reis 6.16 só se torna em realidade na vida do povo quando conta com a PRESENÇA de DEUS. Em todo o tempo os inimigos serão maiores e em maior número que o povo de Deus. Sempre se unem para pelejarem contra o povo. Midianitas, amalequitas e filhos do oriente. Sempre vêm em multidão como gafanhotos e acabam com a novidade da terra (frutos), não deixam sustento algum, nem ovelhas, nem bois, nem jumentos, levam tudo.

Conforme o versículo 6 do capítulo 6 de Juízes “Israel empobreceu muito pela PRESENÇA DOS MIDIANITAS”.

Não há uma terceira opção ou você tem a PRESENÇA de DEUS ou então a PRESENÇA DOS INIMIGOS em meio ao quais você vive.

 

Momento da virada do povo de Israel

 

Tudo tem um tempo determinado por Deus, no caso de Israel foram 7 anos de escravidão. Mas quando se completou o Senhor ouviu o clamor do povo e desceu novamente ao seu socorro. E quando isso acontece o inimigo vai ter que correr porque o fraco dirá “eu sou forte”! Assim Deus ensina o Seu povo:

·        Deus libertou o povo, mas este se deixou escravizar;

·        Habitava em uma boa terra, mas dela não usufruía;

·        Renderam-se aos deuses da terra e não a Deus; e

·        Não deram ouvidos à Palavra de Deus.

 

Depois deste ensinamento Deus levantou um libertador para o povo de Israel, na ocasião Gideão. No entanto, o verdadeiro libertador é Jesus Cristo que veio para desfazer as obras do diabo – que é escravizar! (Jo 8.32,36).

 



quinta-feira, 11 de agosto de 2022

Você Vive de Acordo com que os Seus Olhos Veem



 A grande questão é se você vive de acordo com que os seus olhos veem ou anda por fé.
14 E disse o Senhor a Abrão, depois que Ló se apartou dele: Levanta, agora, os teus olhos e olha desde o lugar onde estás, para a banda do norte, e do sul, e do oriente, e do ocidente; 15 porque toda esta terra que vês te hei de dar a ti e à tua semente, para sempre. 16 E farei a tua semente como o pó da terra; de maneira que, se alguém puder contar o pó da terra, também a tua semente será contada. 17 Levanta-te, percorre essa terra, no seu comprimento e na sua largura; porque a ti a darei. 18 E Abrão armou as suas tendas, e veio, e habitou nos carvalhais de Manre, que estão junto a Hebrom; e edificou ali um altar ao Senhor.(ARC)

Em Gn 12 Deus fez uma grande promessa a Abrão, contudo, primeiro era necessário sair da sua terra, da parentela, e da casa de seu pai, para a terra que Deus mostraria. Tal palavra implicava em uma mudança radical na vida de Abrão, exigia muita renúncia, principalmente a zona de conforto.

O lugar onde habitava era seguro, tranquilo e sem nenhum desafio. Após a morte do pai assumiria todo o seu legado, contudo, não era o que Deus planejara para ele; na realidade o que Deus tinha era muito mais.

quinta-feira, 3 de setembro de 2020

5º SINAL - JESUS ANDA SOBRE O MAR

João 6.16-21


A fim de um melhor entendimento do texto se faz necessário o diálogo com os textos de Mateus e Marcos. 

Após Jesus ter multiplicado os pães e peixes e alimentado aquela grande multidão o povo quer levantar Jesus como seu rei com o propósito de se libertarem dos romanos, contudo Jesus se livra da multidão e sobe para o monte para ficar só e orar porquanto esta não era sua missão.

terça-feira, 30 de junho de 2020

4º SINAL - JESUS O PÃO VIVO



Em sequência ao estudo está o quarto sinal registrado por João, lembrando que um sinal não tem sentido em si mesmo e portanto, não deve ser destacado ou valorizado, tampouco buscado com veemência; afinal ele apenas aponta para uma realidade que está além dele. E neste caso é mostrar que Jesus é o Filho de Deus, o Messias. Neste capítulo João narra que Jesus atravessa o lago de Tiberíades e ao chegar do outro lado já tem uma multidão a sua espera por conta dos sinais que operava sobre os enfermos. Nota-se que que a multidão não estava entendendo o papel principal dos sinais, estavam prestando atenção apenas neles e não olhando para a direção de quem eles apontavam. Jesus do outro lado sobe a um monte e se assenta com os seus discípulos.

Uma outra razão para se ajuntar tamanha multidão era a peregrinação para Jerusalém por conta da festa da Páscoa que estava próxima e provavelmente aquele lugar era uma das rotas utilizadas pelos peregrinos. Naquela ocasião Jesus levantando os olhos e vendo a grande multidão que vinha ter com Ele inicia uma aula para os seus discípulos e desta feita começa com uma pergunta a Filipe.

A pergunta é do tipo de retórica uma vez que o verso 6 diz que Jesus bem sabia o que tinha que fazer. Ela é totalmente pedagógica porque diz o texto que Jesus quis experimentar Filipe. É muito comum que Jesus experimente os seus discípulos e isso também faz parte das instruções. Contudo, Filipe não se sai bem neste teste. Ao invés de apresentar uma resposta de acordo com que já tinha visto o Mestre operar, ao contrário, apresenta uma resposta incrédula.

Percebe-se que não é só a multidão que não tem conhecimento pleno de quem era Jesus, mas também os seus discípulos. A visão tanto de um quanto de outro ainda é terrena, faltando, portanto, a espiritual. Os discípulos, embora ensinados por Jesus, ainda estavam sem a revelação plena que somente seria dada pelo Espírito Santo.
O valor apresentado por Filipe correspondia a mais ou menos oito meses de trabalho de um trabalhador comum. Ou seja, atualizado e considerando o salário mínimo, seriam necessários oito mil reais que segundo Felipe não seriam ainda suficientes para a multidão comer um pouco de pão. 
É notório que no momento da prova ou teste, aflora o que realmente está dentro do discípulo. Filipe ainda não tem uma segurança total em Jesus como Filho de Deus, o Messias.

Embora tenha visto Jesus transformar água em vinho, curar o filho do oficial do rei somente com o poder de Sua Palavra, dar saúde a um paralítico, tudo isso ainda não foi suficiente para crer que Jesus pudesse solucionar o problema atual. A situação de Filipe representa a mesma dos demais discípulos e também de muitos cristãos na atualidade.
Nos versos 8 e 9, André apresenta um rapaz com cinco pães e dois peixinhos. Um pouco diferente de Filipe, André apresenta uma solução, contudo ao mesmo tempo a dúvida, a incredulidade, um obstáculo. Tudo isso também demonstra o quanto eles estavam limitados à vida terrena cheia de desafios invencíveis. Porém, Jesus vai demonstrar o quanto é maravilhoso viver em Sua presença, ainda que em certos momentos como discípulos haja falha.

Jesus toma aquele pouco recurso apresentado e manda assentar os homens em número de quase cinco mil; dá graças e reparte aos discípulos e estes aos que estavam assentados e igualmente com os pães.
Depois de todos já estarem saciados, manda os discípulos recolherem as sobras. Então recolheram e encheram doze cestos. Aqui está o Filho de Deus, assim como operou todos os milagres mencionados pouco acima, opera mais este. Sacia a fome de uma multidão.

A maior lição de Jesus não é que Ele tem poder para também multiplicar pão, mas sim que Ele alimenta a alma faminta, no texto do cap. 6 Ele se apresenta como o Pão Vivo descido do céu. Assim como o povo foi alimentado no deserto, sustentado por Deus durante 40 anos, assim Jesus alimenta todos os que nele creem. 

Com uma grande diferença – aqueles que comeram do Maná no deserto morreram, os que se alimentam de Jesus nunca mais terão fome e viverão para sempre. A multidão se apressa para fazer de Jesus rei, mas Jesus se retira para o monte porque essa não era Sua missão – ser rei aqui na terra.

quinta-feira, 11 de junho de 2020

SINAIS DE JESUS SEGUNDO JOÃO


        Jo 20.30,31 “Jesus, pois, operou também, em presença de seus discípulos, muitos outros sinais, que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome - ARC”.

         Este versículo apresenta o propósito de João ao escrever este evangelho, que a propósito é bem diferente dos sinóticos. Uma característica peculiar do livro é o fato do intuito do escritor não se encontrar no início do livro como é comum; exigindo assim do estudante, por primeiro, uma leitura completa do livro uma vez que isto – buscar o intuito do escritor - é um dos primeiros passos de quem deseja fazer um estudo do livro por completo.

         Cabe destacar que um sinal não tem significado em si mesmo, o seu objetivo é apontar para algo ou alguém que está além dele como por exemplo os sinais de trânsito que existem nas ruas; uma placa que indica um obstáculo não exige que o motorista freie o carro diante dela, mas lhe chama a atenção que o obstáculo propriamente dito está logo adiante; assim os sinais que Jesus operava não tinham significado e valor em si mesmos, porém eram para apontar para Jesus e que Ele era o Filho de Deus.

         Dessa forma observamos que o livro de João tem uma divisão muito clara entre o capítulo 2 e cap. 11.57. No v11 do capítulo 2 se lê “Jesus principiou assim os seus sinais em Caná da Galileia e manifestou a sua glória, e os seus discípulos creram nele”. É necessário observar que na maioria dos sinais há por parte de Jesus uma instrução logo em seguida. O propósito é que o povo note que somente Deus pode fazer tal coisa, fazendo assim uma relação com os sinais e aquele que os opera para se chegar à conclusão de que Aquele que ali está, ou é o próprio Deus ou é proveniente de Deus.

         Mas Jesus não deixa os homens apenas com os sinais Ele instrui os seus ouvintes aproveitando o acontecido. É muito importante observar que nenhum dos seus sinais foi operado por acaso, conveniência, para promoção pessoal, ou para satisfazer a multidão tão somente; cada sinal tem seu lugar, seu tempo, propósito, alvo específico e, principalmente em João, o seu contexto social. Portanto, ao estudar leve em consideração esses elementos.

         Dessa forma fica aqui um quadro para auxílio deste estudo.

clique nos links para ver os estudos

 

Sinais de Jesus no Evangelho segundo João

São ao todo sete milagres de Jesus que o autor chama de “sinais”.

Acontecimento ou ocasião

 

Jesus transforma água em vinho

A cura do filho de um oficial do rei

A cura do paralítico de Betesda

A multiplicação dos pães

Jesus caminha sobre o mar

A cura do cego de nascença

A ressureição de Lázaro

Referências

 

2.1-12

4.43-54

5.1-18

6.1-15

6.16-21

9.1-34

11.1-44