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sábado, 15 de dezembro de 2012

O Compromisso do Povo da Aliança



O livro do profeta Ageu.



O livro trata de três problemas comuns a todos os povos em todos os tempos e oferece três soluções inspiradoras àqueles problemas. O primeiro é o desinteresse (1.1-15). O povo havia retornado do exílio com o propósito determinado de reconstruir o templo em Jerusalém (Ed 1.2-4) e eles haviam iniciado sua tarefa determinada; mas a oposição apareceu, e o trabalho cessou. O povo havia se tornado mais preocupado com a construção de casas bonitas para eles mesmos, talvez numa tentativa de apagar a memória do seu exílio numa terra estranha (1.4). Para despertá-los da sua atitude de indiferença, Deus fala duas vezes ao povo. Primeiro eles precisam perceber que são infrutíferos (1.5-6), porque eles tinham abandonado a Casa de Deus e ido para sua própria casa (1.7-9). Todo o esforço deles para construir seu próprio reino nunca produzirá resultados permanentes. Após ver seu problema, o povo, precisa entender que Deus irá aceitar o que eles fazem, afim de que Deus seja glorificado, se eles entregarem a ele o que eles têm (1.8).
O segundo problema é o desencorajamento (2.1-9). Algumas das pessoas mais idosas do grupo que retornou do exílio tinham visto o templo de Salomão, quando eram ainda crianças, de modo que nenhuma construção, embora bonita, podia ser comparada com a glória daquele antigo templo (2,3). O desencorajamento das pessoas mais velhas havia rapidamente influenciado as mais jovens, de modo que, menos de um mês após o início da reconstrução, a obra do templo havia cessado. Mas, novamente, Ageu leva uma mensagem destinada a tratar decisivamente do desencorajamento. A solução tem duas partes: uma trata do problema urgente; a outra de uma solução de longo alcance. Por hora, basta ao povo esforçar-se e trabalhar (2.4). A outra serve para combater o desencorajamento é para os construtores saberem que eles estão construindo para o dia em que Deus encher  essa casa com a glória que será maior do que do templo de Salomão (2.9).
O último problema que Ageu tem de enfrentar é o problema da insatisfação (2.10-23). Agora que o povo está trabalhando, eles esperam uma inversão imediata de todos os seus anos de inatividade. Então, o profeta vai com uma pergunta aos sacerdotes (2.12-13) acerca das coisas limpas e imundas e da influência deles sobre outra. A resposta dos sacerdotes é que a imundície é infecciosa, enquanto a santidade não é. A aplicação é óbvia: não espere que o trabalho de três meses desfaça a negligência de dezesseis anos. A próxima palavra do Senhor ao povo é uma surpresa: “Mas desde este dia vos abençoarei” (2.19). O povo precisava entender  que as bênçãos de Deus não podem ser ganhas como pagamento, mas vão como dádivas graciosas de um Deus doador. Deus escolheu Zorobabel para ser um anel de selar (2.23), isto é, para representar a natureza de servo a ser cumprida, finalmente, no mais importante filho de Zorobabel, Jesus Cristo.

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