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quinta-feira, 11 de junho de 2020

2º SINAL - A VERDADEIRA FÉ


Jo 4.43-54

Jesus permanece com os samaritanos dois dias, logo após parte para a Galileia; e os galileus o receberam muito bem, por conta dos sinais que operara em Jerusalém no dia da festa, pois eles também lá estavam. Era a segunda vez de Jesus em Caná da Galileia, onde da água fizera vinho. Jesus vai a Caná porque em Nazaré onde fora criado os seus não creram em seus sinais (Mt. 13.54-58). Conforme as palavras de Jesus não há profeta sem honra, a não ser em sua própria pátria e na sua casa.

Em Caná da Galileia estava um oficial do rei que, na época era Herodes Antipas, aqueles que João Batista apontara por tomar a mulher de seu irmão. O oficial servia este rei em Caná, porém residia em Cafarnaum que distava 30 Km dali. E onde deixara seu filho doente à beira da morte. E quando soube que Jesus estava vindo pra li, em Caná, foi ter com Jesus rogando-lhe que descesse e curasse o seu filho. Ele havia ouvido dos feitos de Jesus em Jerusalém e creu em seu poder.

Diante da situação o povo não fica sem a instrução de Jesus. No v. 48 Jesus repreende a todos que ali estavam, afinal estavam apenas na expectativa de mais um sinal. Porém, qual o significado e o resultado dos sinais na vida dessas pessoas? Sempre vendo e querendo mais sinais, no entanto, sem reconhecerem Jesus como o Filho de Deus, o Messias. O que se nota é que a visão está posta nos sinais e não naquele para o qual o sinal aponta. Tanto é que permanecem em suas incredulidades.

Contudo, o oficial do rei terá uma experiência diferente. Na insistência de que Jesus descesse com ele, Jesus profere uma palavra: “VAI, O TEU FILHO VIVE”. E diz que o texto que o homem partiu sem Jesus, mas com a Palavra. Aqui está a diferença entre o oficial e a multidão. A multidão precisa ver o sinal para então crer; o oficial precisou apenas da Palavra de Jesus, creu sem ver o sinal. A verdadeira fé não se origina a partir de um sinal, mas sim pelo ouvir a Palavra de Jesus (Rm 10,17).

A verdadeira fé reconhece que Jesus é o Cristo de Deus. Não importa se há sinal ou não, a fé está na pessoa de Jesus e não naquilo que Ele pode dar ou fazer. Essa fé é a que agrada a Deus. Mas como Ele é bom não deixa de atender também as necessidades momentâneas.

No v. 50 está presente está presente a natureza dessa verdadeira fé. Jesus disse: “vai, o teu filho vive”, não foi uma palavra profética para o homem se apoderar ou não. Quando Jesus proferiu, o teu filho vive, a 30 km de distância o milagre aconteceu. O homem não viu o milagre, porém tomou posse da Palavra e partiu. Quando chega perto da sua casa seus servos vêm ao seu encontro e dizem a mesma palavra de Jesus: teu filho vive, então ele indaga a respeito do momento em que a febre o deixara e disseram: ontem, às sete. Entendeu o homem que era a mesma hora que Jesus proferira a Palavra. A sua fé foi então confirmada e creu em Jesus ele e sua casa, ou seja, saiu do nível físico para o espiritual. Alcançaram a salvação em Cristo Jesus.

Concluindo, destaca-se que uma Palavra de Jesus quando liberada não há barreira de distância para sua operação. As Suas Palavras são carregadas de Poder, tanto para transformar água em vinho como também para curar. Como para transformar substâncias Ele não precisa tocar, para curar não precisa estar presente. O Poder está em Sua Palavra. Não a que é captada apenas pelo sentido humano, mas sim a que o Espírito Santo ilumina no entendimento do homem dando-lhe poder para tomar posse do sobrenatural de Deus.


1º SINAL - JESUS TRANSFORMA ÁGUA EM VINHO

2.1-11

         Jesus não fazia sinal sem que houvesse um propósito específico.

Bodas era uma festa de casamento que durava ao menos uma semana e era obrigação dos pais da noiva alimentar, dar pousada e cuidar dos convidados enquanto durasse a festa. E o vinho era a bebida principal na cultura judaica, era o símbolo da alegria. Então faltar vinho era desonroso.

Esta festa onde se encontrava a mãe de Jesus, Jesus e também os seus discípulos era de uma família, aparentemente, simples pois não havia vinho suficiente para a festa toda. E Jesus é comunicado por sua mãe deste fato. Embora Jesus tenha respondido à sua mãe que seu tempo ainda não chegara, ela diz aos serventes que eles deveriam fazer tudo o que Jesus dissesse. Talvez como mãe conhecesse bem o seu filho ao ponto de ter essa segurança.

A palavra de Maria é sábia pois disse “fazei tudo quanto Ele vos disser”. Tal expressão não deve ficar sem destaque, afinal é assim que deve ser o procedimento de todos os homens, obedecer a Palavra de Jesus, é nisso que consiste a vitória, a solução do problema. Nunca ao contrário.

O destaque do milagre começa a surgir pois Jesus transforma água em vinho, ou seja, uma mudança ou transformação química que o ser humano não tem poder para fazer, transformar um elemento em outro. E o impressionante é como Jesus manipula os elementos. Não existe nenhum sensacionalismo, como diz o professor Dr. Paulo Garcia em uma de suas aulas na UMESP, não há nenhum charme neste milagre. Isso porque Jesus manda apenas encher com água aquelas talhas de pedra e depois manda os serventes levarem até o mestre-sala.

Jesus não chama a atenção de ninguém para o momento do milagre, não manipula a água, nem sequer toca nela. O objetivo é mostrar que tudo acontece pelo PODER DA SUA PALAVRA. Ele é o Criador de tudo, portanto, tem poder para mudar, alterar quando quiser e como quiser.

Ele manda encher as talhas de pedra que ali estavam para a purificação dos judeus. Isso era uma exigência da Lei de Moisés porque um judeu em contato com um gentio deveria se purificar. Isso era ir até essas talhas e um serviçal jogaria água em suas mãos que derramada no chão levaria as impurezas. Nessas talhas cabiam, conforme o texto, em cada uma, duas ou três metretas – medida grega que equivaliam a 35 ou 40 litros.

Após terem sido cheias, Jesus mandou tirar e levar ao mestre-sala, o especialista da festa que atestava a qualidade do vinho servido. Este ao experimentar a água feito vinho chama ao esposo e o questiona sobre ter deixado o melhor vinho para o final da festa agindo contrário à normalidade que era deixar o pior para o final.

A explicação do mestre-sala no final do v. 10 era uma explicação natural para o milagre que havia acontecido, mas afinal o sinal não era para ele e nem mesmo para os convidados em geral, e sim para os discípulos de Jesus que viram a Sua Glória e creram Nele (v. 11)

Então os discípulos chegaram à conclusão que aquele homem não era um homem comum como aparentava ser. Ele tinha o mesmo poder que tem Deus de transformar os elementos, dessa forma poderiam associá -lo às profecias a respeito do Messias.

No Primeiro Testamento o Senhor manifestava a Sua Glória pelos sinais que operava, isso se encontra em vários textos como por exemplo nos Salmos, então os discípulos vendo Jesus fazendo o mesmo deveriam enxergar a mesma Glória em Jesus, Glória que estava oculta até então ( Jo 1.14 ). A principal lição do texto é mostrar que Jesus é o EMANUEL, o cumprimento das profecias, O Criador de todas as coisas, ou seja, o próprio Deus.

quinta-feira, 21 de maio de 2020

Convite pra pregação.



Fui convidado para pregar e agora o que faço?

 

       Muito interessante a pergunta porque me fez refletir sobre a situação da pregação no Brasil, afinal o que é pregação? Mas antes de responder a esta pergunta, tratarei daquela.

         A grande questão é a seguinte: O pregador prega porque tem uma mensagem da parte de Deus para o povo, na situação da pergunta é o contrário, o “pregador” foi convidado para pregar, no entanto, não tem mensagem. A situação é gravíssima e mostra a situação caótica em que a igreja está vivendo na atualidade.

         No Brasil está realmente tudo invertido, seria como ter uma vaga em um hospital para médico especializado e simplesmente a diretoria responsável pela saúde encontra e chama você para ocupar a vaga, então você se pergunta: fui convidado para ser médico em tal hospital e agora?

         Bem agora você vai ler alguns livros e fazer algumas pesquisas e assume o cargo amanhã. Você faria isso? Mas por que se faz com a pregação? A pregação trata com algo mais urgente que a saúde física – a espiritual – e mais ainda; vida eterna. Vou fazer a pergunta de outro ponto de vista: você se trataria com o médico dessa situação hipotética? Pois é.

         É lamentável como muitos dirigentes de congregação e “pregadores” tratam a pregação. Na realidade quem se encontra em uma situação como essa não pode dizer que é pregador. Pregação é um ministério, é uma chamada de Deus, e não de homem.

         O pregador sempre tem uma mensagem da parte de Deus para entregar para o povo. Nunca ocorrerá de ficar perguntando e agora o que faço? Contudo a resposta é simples: não faça. Porque você pode estar usurpando um lugar que não é seu, ao menos quando nem sabe do porquê que foi convidado.

         Pregação é o ato de proclamar uma mensagem. Henry Ward Beecher a chamou de “a arte de conduzir os homens de uma vida mais baixa a outra mais elevada”. O pregador é comparado a um arauto do rei. Já imaginou um arauto ir para frente de um povo reunido e não ter consigo a mensagem do rei para entregar? Então para não perder a viagem ou a oportunidade tira algumas coisas da cabeça para falar ao povo. E o povo recebe como que recebendo do próprio rei. Mas um dia o rei tomará conhecimento deste ato atrevido daquele que se passou por um arauto e falou algo que o rei não falou!

Jesus o Bom Pastor