Ter
uma orientação no momento da pregação é imprescindível para o pregador. Por
isso a ferramenta do esboço se torna um elemento de suma importância para o
orador. Todos que têm a incumbência de falar em público necessitam ter clareza
na fala e não se perder na concatenação das ideias. Assim alguns carregam
consigo o texto escrito em sua totalidade, outros preferem se utilizar da
memória e ainda um terceiro grupo prefere o esboço.
Há
muitos preconceitos quando o assunto é escrever a pregação, principalmente no
meio pentecostal, porque se tem a ideia de que o Espírito Santo não está agindo
pois não tem liberdade com o pregador lendo. Isso é uma falácia.
A
ação do Espírito Santo está na Palavra, portanto o erro está em uma pregação
cuja base não é a Palavra de Deus, ou quando é, ela é mal entendida e
consequentemente mal interpretada. Então o agir de Deus não está ligado à
maneira que se transmite a mensagem, mas no conteúdo.
Quando
a homilética trata o assunto é a respeito de uma ferramenta humana. Então
entenda bem, Deus dá ao homem uma mensagem para este transmitir para outro
grupo de homens. O maior problema está do homem para o homem.
Por
isso, para transmitir com clareza e objetividade a mensagem recebida, o homem
se utilizará de ferramentas que lhe ajudarão a ser eficaz na transmissão da
mensagem. Nesse caso cada indivíduo deve procurar a melhor maneira de
transmitir: escrever totalmente para não esquecer de nada; caso tenha uma boa
memória, prega de cor; ou ainda, leve um esboço.
Contudo,
considere que o principal objetivo do pregador é fazer com que o seu público
entenda mensagem que tem para transmitir. Então se consegue alcançar este
objetivo pregando de cor, faça; se não, escreva.