quarta-feira, 29 de abril de 2020
segunda-feira, 6 de abril de 2020
quinta-feira, 2 de abril de 2020
Homilética
De
maneira alguma tal estudo anula a inspiração do Espírito Santo. A homilética
apenas coloca os pensamentos inspirados por Ele numa ordem tal que facilita
a exposição do sermão. O pregador deve se preparar da melhor forma
possível, através da oração e da meditação nas Escrituras, para apresentar
mensagens poderosas e com unção divina.
Vamos
aprender o que é homilética e qual a sua
importância para o pregador. Afinal pregar não é tão simples como se pode
julgar à primeira vista e que, conhecendo algumas regras de como preparar
sermões, o nosso ministério será mais bem sucedido.
Homilética
é ciência quando considerada sob ponto de vista de seus fundamentos teóricos,
históricos, psicológicos e sociais, como disciplina teológica é o ramo da
teologia prática e das habilidades ministeriais que trata das regras relativas
à pregação e à entrega dos sermões.
O
pregador não cria mensagem, ela está no texto bíblico. O papel do pregador é
elaborar o sermão e proclamar a mensagem do Senhor. Então a
mensagem não é do pregador, mas sim do Senhor. A mensagem para o pregador está
clara, afinal a recebeu do Senhor, no entanto, para seus ouvintes não; e aqui
está o principal papel do pregador – tornar essa mensagem clara para os seus
ouvintes. Então no momento de transmitir é que entra em cena o elemento humano,
tanto para transmitir como para receptar. E é aqui que aparecem as barreiras
entre a Palavra de Deus e os homens. Daí a homilética visa aperfeiçoar o
trabalho tanto da preparação quanto da transmissão da mensagem.
Quando
o pregador recebe de Deus uma mensagem a proclamar e essa forma de receber
vai variar de pessoa para pessoa. Para alguns o Senhor lhes entregará um
assunto a tratar; nesse caso o pregador buscará o texto, não para encaixar a
mensagem, mas sim de qual texto ela se originou. Dessa forma o Senhor deixou um
trabalho maior para o pregador. Em outra situação o Senhor dará o texto,
cabendo ao pregador compreendê-lo e transmitir a mensagem ali contida. Em meu
entender este meio é o mais fácil. Em ambos os métodos o pregador precisará do
conhecimento da exegese.
Em todos os casos o
Senhor deixou o árduo trabalho para o homem. Tanto da preparação quanto da
proclamação da mensagem. No momento da proclamação do sermão, que é a pregação
propriamente dita, o pregador se deparará com muitas barreiras que futuramente
abordarei aqui. Por ora é necessário conhecer algumas técnicas da homilética e
hermenêutica para dirimir essas barreiras e para auxílio nesse mister é muito bom
conhecer o esqueleto do sermão. E também
conhecer a diferença entre sermão e pregação.
sexta-feira, 15 de novembro de 2019
Mt 24.15
Na continuidade do estudo de Mt
24 será analisado o versículo 15. “Quando,
pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está
no lugar santo (quem lê, que entenda)”. Portanto é necessário relembrar o
capítulo 9.26,27. Estude as
Setenta Semanas de Daniel.
Na metade da última semana em que
foi tirado o Messias a profecia diz a respeito do povo do príncipe que viria
destruiria a cidade e o santuário e que haveria guerra até ao fim, portanto
estão determinadas as assolações.
Observe que reaparece a expressão já estudada anteriormente – até ao fim – agora aparece
uma nova expressão “destruição da cidade
e do santuário”. Fica claro que é a cidade de Jerusalém e o templo,
qualquer entendimento textual diferente é forçar o texto.
É sempre necessário marcar um
referencial par o estudo, no caso é o momento em que o Messias fará cessar o
sacrifício e a oferta de manjares; e sobre as asas das abominações virá o
assolador e isso até a consumação. Bem retornando para a fala de Jesus em Mt.
24 tem-se o momento exato da profecia de Daniel – o Messias ainda está presente,
ou seja, ainda não terminou a primeira metade da última semana. Contudo, ainda
está respondendo à pergunta dos discípulos “quando
serão essas coisas” estudo das três perguntas. Jesus dá um novo referencial.
Estava próxima a morte de Jesus
com a qual ele seria então tirado e cessaria os sacrifícios, como já visto que eram
sombras que se cumpriram no próprio Cristo. Então segundo o ensino de Jesus
para seus discípulos o versículo profético de Daniel ainda não havia se
cumprido, contudo eles (os discípulos) veriam o início do cumprimento (v. 15).
Na aula presencial chamo a
atenção para o cuidado que se deve ter com as epígrafes, pois separam os
assuntos fracionando a leitura e muitas vezes induzindo à interpretação
preconcebida como, por exemplo, a epígrafe entre os vvs. 14 e 15 que diz que o
assunto a ser tratado é respeito da grande tribulação. Bem não deixa de ser uma
grande tribulação que viria, mas não é a respeito da “A grande tribulação” e mesmo porque a expressão nem mesmo aparece
no texto.
Na realidade o cumprimento deste
versículo (15) se deu com a invasão do comandante romano, Tito. Isso foi
terrível para os judeus que viram a cidade de Jerusalém sendo invadida e o
templo sendo destruído cumprindo-se a profecia de Daniel e o que Jesus falara
que não ficaria pedra sobre pedra. Portanto, Dn 9.27 última parte do versículo
e Mt 24.15 estão no mesmo tempo. Com
essa guerra e as que se seguiriam muitos judeus foram mortos.
Segundo a profecia de Daniel isso
duraria até ao fim. Como já estudado o fim se dará com a volta de Jesus e Ele
próprio alerta os seus discípulos para não dar atenção para aqueles que
marcariam a sua volta, pois quando ela ocorrer todos os olhos hão de ver não
será de modo secreto. No nosso próximo estudo v. 29.
sábado, 21 de setembro de 2019
O Livro de Deuteronômio
Moisés tinha então 120
anos, e a Terra Prometida estava a sua frente. Ele tirou os israelitas e os
guiou pelo deserto para receber a Lei de Deus no Monte Sinai. Por causa da desobediência
de Israel em se recusar a entrar na terra de Canaã, a Terra Prometida, os
israelitas perambularam sem destino no deserto por trinta e oito anos. Agora se
achavam acampados na fronteira oriental de Canaã, no vale defronte de Bate-Peor,
na região montanhosa de Moabe, de vista para Jericó e a planície do Jordão. Quando
os israelitas se preparavam para entrar na Terra Prometida, depararam-se com um
momento crucial em sua história – novos inimigos, novas tentações e nova liderança.
Moisés, reuniu o grupo para lembrá-los da fidelidade do Senhor e para encorajá-los
a serem fiéis e obedientes ao seu Deus quando possuíssem a Terra Prometida.
Esta nova geração precisa
compreender quem eles eram, onde eles tinham sido originados e o que Deus
queria para eles e com eles quando adentrassem a Terra Prometida. Enquanto esperam
o momento oportuno para possuírem a terra Moisés explica para eles a Lei (Dt
1.5). Moisés peregrinou junto com o povo no deserto, então o relacionamento com
o povo agora é um pouco mais carinhoso, pois não quer que estes sigam as pisadas
de seus pais. Para tanto faz uma recapitulação de tudo o que acontecera no
deserto durante os trinta e oitos anos que por ali andaram.
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