sexta-feira, 22 de maio de 2020
quinta-feira, 21 de maio de 2020
Convite pra pregação.
Fui convidado para pregar e agora o que faço?
Muito interessante a pergunta porque me
fez refletir sobre a situação da pregação no Brasil, afinal o que é pregação?
Mas antes de responder a esta pergunta, tratarei daquela.
A grande questão é a seguinte: O pregador prega porque tem
uma mensagem da parte de Deus para o povo, na situação da pergunta é o
contrário, o “pregador” foi convidado para pregar, no entanto, não tem
mensagem. A situação é gravíssima e mostra a situação caótica em que a igreja
está vivendo na atualidade.
No Brasil está realmente tudo invertido, seria como ter uma
vaga em um hospital para médico especializado e simplesmente a diretoria
responsável pela saúde encontra e chama você para ocupar a vaga, então você se
pergunta: fui convidado para ser médico em tal hospital e agora?
Bem agora você vai ler alguns livros e fazer algumas
pesquisas e assume o cargo amanhã. Você faria isso? Mas por que se faz com a
pregação? A pregação trata com algo mais urgente que a saúde física – a
espiritual – e mais ainda; vida eterna. Vou fazer a pergunta de outro ponto de
vista: você se trataria com o médico dessa situação hipotética? Pois é.
É lamentável como muitos dirigentes de congregação e
“pregadores” tratam a pregação. Na realidade quem se encontra em uma situação
como essa não pode dizer que é pregador. Pregação é um ministério, é uma
chamada de Deus, e não de homem.
O pregador sempre tem uma mensagem da parte de Deus para
entregar para o povo. Nunca ocorrerá de ficar perguntando e agora o que faço?
Contudo a resposta é simples: não faça. Porque você pode estar usurpando
um lugar que não é seu, ao menos quando nem sabe do porquê que foi convidado.
sexta-feira, 15 de maio de 2020
Esqueleto do Sermão
Ter
uma orientação no momento da pregação é imprescindível para o pregador. Por
isso a ferramenta do esboço se torna um elemento de suma importância para o
orador. Todos que têm a incumbência de falar em público necessitam ter clareza
na fala e não se perder na concatenação das ideias. Assim alguns carregam
consigo o texto escrito em sua totalidade, outros preferem se utilizar da
memória e ainda um terceiro grupo prefere o esboço.
Há
muitos preconceitos quando o assunto é escrever a pregação, principalmente no
meio pentecostal, porque se tem a ideia de que o Espírito Santo não está agindo
pois não tem liberdade com o pregador lendo. Isso é uma falácia.
A
ação do Espírito Santo está na Palavra, portanto o erro está em uma pregação
cuja base não é a Palavra de Deus, ou quando é, ela é mal entendida e
consequentemente mal interpretada. Então o agir de Deus não está ligado à
maneira que se transmite a mensagem, mas no conteúdo.
Quando
a homilética trata o assunto é a respeito de uma ferramenta humana. Então
entenda bem, Deus dá ao homem uma mensagem para este transmitir para outro
grupo de homens. O maior problema está do homem para o homem.
Por
isso, para transmitir com clareza e objetividade a mensagem recebida, o homem
se utilizará de ferramentas que lhe ajudarão a ser eficaz na transmissão da
mensagem. Nesse caso cada indivíduo deve procurar a melhor maneira de
transmitir: escrever totalmente para não esquecer de nada; caso tenha uma boa
memória, prega de cor; ou ainda, leve um esboço.
Contudo,
considere que o principal objetivo do pregador é fazer com que o seu público
entenda mensagem que tem para transmitir. Então se consegue alcançar este
objetivo pregando de cor, faça; se não, escreva.
quinta-feira, 14 de maio de 2020
segunda-feira, 11 de maio de 2020
Exegese e Eisegese
Toda a pesquisa de um texto, ou um estudo,
pressupõe evidentemente que se comece por um texto. Logo, o primeiro passo é ir
até ao texto – isso é Eisegese – é adentrar o texto. Contudo, o problema é que
muitos levam pensamentos, ideias adquiridas de terceiros para dentro do texto e
quando sai do texto sai com poucas novidades. Muitas vezes se vai ao texto
buscando confirmação daquilo que já é um pensamento formado e isso constitui a Eisegese.
É colocar ideias no texto que não foi a intenção do autor.
Quanto ao termo, exegese significa: “extrair,
tirar fora, conduzir fora”. Exegese é, pois, a extração dos pensamentos que
assistiam ao escritor ao redigir determinado documento.
A exegese vale-se dos princípios, das regras e
métodos hermenêuticos. Por isso não há como examinar o texto sem o conhecimento
das regras da hermenêutica. Deste modo não há como separar hermenêutica da exegese,
embora, aquela preceda esta.
O primeiro passo de quem estuda as Escrituras é
entender o texto em sua origem. Esse é o primeiro momento da hermenêutica, entender
o sentido e o significado do texto para seus primeiros ouvintes. Por mais
absurdo que seja a interpretação para os dias atuais. Nesse primeiro momento não
cabe espiritualização do texto, tão pouco contextualização (aplicação).
A partir do momento que se está de posse do
sentido e significado original do texto, chegou o momento da hermenêutica própria
dita, é a hora da interpretação. Esta é a ocasião para se descobrir a
pertinência do texto para os dias atuais. Agora é com a interpretação do texto.
Por isso se faz necessário conhecer a diferença entre “compreensão textual e
interpretação textual”.
Caso o trabalho exegético não seja bem feito,
haverá prejuízo para a interpretação e consequentemente para a aplicação. Uma leitura
“rasa”, ou seja, superficial não irá possibilitar uma boa compreensão
textual. Siga os passos desse quadro. Quanto a aplicação está a cargo da
homilética.
Divisões da Teologia
DIVISÕES
DA TEOLOGIA
Por
constituir um vasto campo, a Teologia está dividida em muitos departamentos,
tendo em vista facilitar o seu estudo. Vejamos quais são com maiores detalhes.
TEOLOGIA EXEGÉTICA
Em
sentido literal, o termo exegética, vem da palavra grega que expressa “tirar o
sentido para fora do texto”, “sacar” ou “extrair” a verdade. Assim, a Teologia
Exegética procura no estudo do Texto Sagrado trazer à luz o seu verdadeiro
sentido. Aqui, se estuda as Línguas Originais, a Arqueologia Bíblica,
Introdução Bíblica e Hermenêutica Bíblica.
TEOLOGIA HISTÓRICA
Estuda
a trajetória do povo de Israel e da Igreja Cristã, a História dos Hebreus e a
História da Igreja. Considera o desenvolvimento histórico da doutrina, mas
também investiga as variações sectárias e heréticas da verdade. Abrange
portanto, história bíblica, história da igreja, história das missões, história
da doutrina e história dos credos e confissões.
TEOLOGIA BÍBLICA
Sistematiza
as doutrinas de acordo com as suas ocorrências nas diversas partes da Bíblia,
como são apresentadas por cada escritor sacro. Aqui, se estuda a Teologia
Bíblica do Antigo e do Novo Testamentos. A teologia bíblica extrai o seu
material exclusivamente da Bíblia.
TEOLOGIA SISTEMÁTICA
Encarrega-se
de coordenar todos os ensinos das Teologias anteriores e sistematizá-las sob os
grandes títulos do estudo teológico. Também conhecida como Teologia Reformada,
estuda Teologia, Cristologia, Paracletologia, Angelologia, Hamartiologia,
Antropologia, Eclesiologia, Escatologia e Soteriologia.
A
amplitude de seus estudos é justificada pelo caráter lícito de usar outras
fontes, enquanto verdades, para o estudo da teologia. Por isso, dizemos
que a Teologia Sistemática incorpora, em seu escopo, o exame das ciências
naturais.
TEOLOGIA DOGMÁTICA
Estuda-se
os credos das igrejas, a Apologética, Polêmica e Ética.
TEOLOGIA PRÁTICA
Sistematiza
e ordena a aplicação das doutrinas de modo prático e direto no homem. Estuda
Homilética, Liturgia, Administração Eclesiástica, Educação Cristã e Missões.
Além disso, busca aplicar à vida prática os ensinamentos das outras teologias
para edificação, educação e aprimoramento dos homens.
TEOLOGIA NATURAL
Estuda
fatos que se referem a Deus e Seu universo revelados na natureza.
Fonte:
https://cursos.escolaeducacao.com.br/artigo/divisoes-da-teologia