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sábado, 13 de abril de 2019

A Pregação de João Batista



O Senhor manifestaria Sua salvação, porém a terra estava muito irregular, então o Senhor envia seu anjo a sua frente para lhe preparar o caminho, pois o Senhor caminharia por veredas aplanadas e não tortuosas. Se viesse e encontrasse a terra nessa situação então ela seria ferida. Para tanto a profecia de Is 40.3 e 4 deveria primeiramente se cumprir. Tudo para que a salvação do Senhor fosse vista e o sentido de vista aqui não é simplesmente visualizar, mas experimentar, viver, participar. Caso os homens não vissem a salvação, seriam destruídos juntamente com os demais. Então o caminho deveria ser preparado.
Essa preparação seria revelada através do batismo que era a demonstração física e pública do arrependimento dos pecados. Aquele que é batizado demonstra a todos arrependimento e que alcançou perdão dos pecados e está pronto para ver a salvação do Senhor.
A palavra arrependimento é de origem grega e significa conversão que por sua vez significa mudança de direção e mudança de mente; mudança de atitudes, temperamento, caráter.
O batismo não deveria ser apenas uma demonstração pública vazia, ou seja, destituído de significado para aquele que estava descendo às águas. Realizado apenas por medo. O batismo deveria ser seguido de frutos dignos de arrependimento (v. 8). Esses frutos estão relacionados nos vv. 11-14.
Não era simplesmente descer às águas e continuar vivendo da mesma maneira, antes dali em diante viver uma vida de piedade diante do Senhor. E para tanto, João alerta que o machado está posto à raiz da árvore. Se o fruto for bom (real arrependimento) permanecerá, caso contrário, a árvore será cortada e lançada no fogo. Afinal de que serve uma árvore que não produz bons frutos para o Senhor? (Jo 15.16)
A pregação de João é tão incisiva e cheia de poder que o povo pensa ser ele o próprio Cristo. Mas ele diz que ainda estava por vir o que era mais poderoso que ele, pois ele batizava com água; mas aquele, com Espírito Santo e com fogo. Ele fará uma obra muito maior e terrível, portanto, arrependam-se.
Então podemos concluir que as veredas do Senhor não podem ser de altos e baixos, mas sim planos. O que deixa o caminho do homem tortuoso e irregular é o pecado. Abandonando o mesmo o caminho se torna então plano. E a partir daí o homem passa a viver, experimentar a salvação do Senhor e os bons frutos passam a ser produzidos por essa nova árvore.