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sexta-feira, 15 de novembro de 2019

Mt 24.15

Mt 24.15

Na continuidade do estudo de Mt 24 será analisado o versículo 15. “Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo (quem lê, que entenda)”. Portanto é necessário relembrar o capítulo 9.26,27. Estude as Setenta Semanas de Daniel.

Na metade da última semana em que foi tirado o Messias a profecia diz a respeito do povo do príncipe que viria destruiria a cidade e o santuário e que haveria guerra até ao fim, portanto estão determinadas as assolações.  Observe que reaparece a expressão já estudada anteriormente – até ao fim – agora aparece uma nova expressão “destruição da cidade e do santuário”. Fica claro que é a cidade de Jerusalém e o templo, qualquer entendimento textual diferente é forçar o texto.

É sempre necessário marcar um referencial par o estudo, no caso é o momento em que o Messias fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; e sobre as asas das abominações virá o assolador e isso até a consumação. Bem retornando para a fala de Jesus em Mt. 24 tem-se o momento exato da profecia de Daniel – o Messias ainda está presente, ou seja, ainda não terminou a primeira metade da última semana. Contudo, ainda está respondendo à pergunta dos discípulos “quando serão essas coisas” estudo das três perguntas. Jesus dá um novo referencial.

Estava próxima a morte de Jesus com a qual ele seria então tirado e cessaria os sacrifícios, como já visto que eram sombras que se cumpriram no próprio Cristo. Então segundo o ensino de Jesus para seus discípulos o versículo profético de Daniel ainda não havia se cumprido, contudo eles (os discípulos) veriam o início do cumprimento (v. 15).

Na aula presencial chamo a atenção para o cuidado que se deve ter com as epígrafes, pois separam os assuntos fracionando a leitura e muitas vezes induzindo à interpretação preconcebida como, por exemplo, a epígrafe entre os vvs. 14 e 15 que diz que o assunto a ser tratado é respeito da grande tribulação. Bem não deixa de ser uma grande tribulação que viria, mas não é a respeito da “A grande tribulação” e mesmo porque a expressão nem mesmo aparece no texto.

Na realidade o cumprimento deste versículo (15) se deu com a invasão do comandante romano, Tito. Isso foi terrível para os judeus que viram a cidade de Jerusalém sendo invadida e o templo sendo destruído cumprindo-se a profecia de Daniel e o que Jesus falara que não ficaria pedra sobre pedra. Portanto, Dn 9.27 última parte do versículo e Mt 24.15 estão no mesmo tempo.  Com essa guerra e as que se seguiriam muitos judeus foram mortos.

Segundo a profecia de Daniel isso duraria até ao fim. Como já estudado o fim se dará com a volta de Jesus e Ele próprio alerta os seus discípulos para não dar atenção para aqueles que marcariam a sua volta, pois quando ela ocorrer todos os olhos hão de ver não será de modo secreto. No nosso próximo estudo v. 29.

sábado, 21 de setembro de 2019

O Livro de Deuteronômio




Moisés tinha então 120 anos, e a Terra Prometida estava a sua frente. Ele tirou os israelitas e os guiou pelo deserto para receber a Lei de Deus no Monte Sinai. Por causa da desobediência de Israel em se recusar a entrar na terra de Canaã, a Terra Prometida, os israelitas perambularam sem destino no deserto por trinta e oito anos. Agora se achavam acampados na fronteira oriental de Canaã, no vale defronte de Bate-Peor, na região montanhosa de Moabe, de vista para Jericó e a planície do Jordão. Quando os israelitas se preparavam para entrar na Terra Prometida, depararam-se com um momento crucial em sua história – novos inimigos, novas tentações e nova liderança. Moisés, reuniu o grupo para lembrá-los da fidelidade do Senhor e para encorajá-los a serem fiéis e obedientes ao seu Deus quando possuíssem a Terra Prometida.
Esta nova geração precisa compreender quem eles eram, onde eles tinham sido originados e o que Deus queria para eles e com eles quando adentrassem a Terra Prometida. Enquanto esperam o momento oportuno para possuírem a terra Moisés explica para eles a Lei (Dt 1.5). Moisés peregrinou junto com o povo no deserto, então o relacionamento com o povo agora é um pouco mais carinhoso, pois não quer que estes sigam as pisadas de seus pais. Para tanto faz uma recapitulação de tudo o que acontecera no deserto durante os trinta e oitos anos que por ali andaram.

Entendimento textual e Interpretação de texto




Três dicas importantes

Uma das maiores deficiências daqueles que falam a auditórios nos dias de hoje, como por exemplo em igrejas, está em não dominar essas duas artes acima mencionadas. Infelizmente muitos ainda têm aquela ideia de que a fala tem de ser “inspirada” – entende-se por inspirada aquela fala improvisada. Contudo, isso é um ledo engano porque o discurso preparado pode ser inspirado e, além disso, ser elegante. Lembrando que o fato de um discurso religioso ser inspirado ou não, não está ligado ao improviso ou ao preparo. Mas este não é o conteúdo da nossa conversa no momento.
A nossa conversa hoje é a respeito de entendimento textual. Sendo assim quero deixar aqui três dicas importantes sobre o assunto para aqueles que querem explanar a Palavra de Deus.
A primeira dica é lembrar-se que a Bíblia possui duas naturezas – a espiritual e a humana. A nossa abordagem é a respeito da natureza humana. Quando se trata de natureza humana estamos falando de que a Bíblia é um livro e, portanto, sujeito a regras de gramática do vernáculo em que foi escrito, em nosso caso, evidentemente, o português. Por isso buscar o conhecimento do assunto acima colocado não prejudicará a parte espiritual, mas sim será um aliado do orador para a parte humana. Lembre-se que Deus conta com o homem para a nobre tarefa da pregação e, portanto, quanto mais preparado estiver será vaso útil para o Senhor (Ec 10.10).
A segunda dica é dedicação à leitura, afinal para se alcançar uma boa compreensão de um texto é imprescindível muita leitura. Caso você não tenha prazer na leitura, então não poderá também falar com segurança e autoridade. Muitos pensam que uma leitura rasa do texto já o habilitará para a fala diante de um auditório. E quando menciono a muita leitura não é apenas de textos sagrados, mas também de outros textos que contribuam para o aumento principalmente do nosso vocabulário.
 A terceira dica é anotar tudo que lhe chamou a atenção no texto que você leu. Todos os textos possuem partes importantes que a um leitor superficial não é percebido. Você pode começar anotando o assunto principal do texto, depois ache a divisão natural do texto como, por exemplo: introdução, desenvolvimento e conclusão. Uma vez feito isso anote também as palavras principais do texto e as que você não conhece, com um auxílio de um dicionário, busque o sinônimo da tal palavra não só para a compreensão do texto, mas também para aumentar o banco de dados do seu conhecimento com novas palavras.
Essas são as dicas para o momento, acompanhe as nossas publicações que virão com novidades e em breve também cursos de hermenêutica e homilética.

sábado, 13 de abril de 2019

A Pregação de João Batista



O Senhor manifestaria Sua salvação, porém a terra estava muito irregular, então o Senhor envia seu anjo a sua frente para lhe preparar o caminho, pois o Senhor caminharia por veredas aplanadas e não tortuosas. Se viesse e encontrasse a terra nessa situação então ela seria ferida. Para tanto a profecia de Is 40.3 e 4 deveria primeiramente se cumprir. Tudo para que a salvação do Senhor fosse vista e o sentido de vista aqui não é simplesmente visualizar, mas experimentar, viver, participar. Caso os homens não vissem a salvação, seriam destruídos juntamente com os demais. Então o caminho deveria ser preparado.
Essa preparação seria revelada através do batismo que era a demonstração física e pública do arrependimento dos pecados. Aquele que é batizado demonstra a todos arrependimento e que alcançou perdão dos pecados e está pronto para ver a salvação do Senhor.
A palavra arrependimento é de origem grega e significa conversão que por sua vez significa mudança de direção e mudança de mente; mudança de atitudes, temperamento, caráter.
O batismo não deveria ser apenas uma demonstração pública vazia, ou seja, destituído de significado para aquele que estava descendo às águas. Realizado apenas por medo. O batismo deveria ser seguido de frutos dignos de arrependimento (v. 8). Esses frutos estão relacionados nos vv. 11-14.
Não era simplesmente descer às águas e continuar vivendo da mesma maneira, antes dali em diante viver uma vida de piedade diante do Senhor. E para tanto, João alerta que o machado está posto à raiz da árvore. Se o fruto for bom (real arrependimento) permanecerá, caso contrário, a árvore será cortada e lançada no fogo. Afinal de que serve uma árvore que não produz bons frutos para o Senhor? (Jo 15.16)
A pregação de João é tão incisiva e cheia de poder que o povo pensa ser ele o próprio Cristo. Mas ele diz que ainda estava por vir o que era mais poderoso que ele, pois ele batizava com água; mas aquele, com Espírito Santo e com fogo. Ele fará uma obra muito maior e terrível, portanto, arrependam-se.
Então podemos concluir que as veredas do Senhor não podem ser de altos e baixos, mas sim planos. O que deixa o caminho do homem tortuoso e irregular é o pecado. Abandonando o mesmo o caminho se torna então plano. E a partir daí o homem passa a viver, experimentar a salvação do Senhor e os bons frutos passam a ser produzidos por essa nova árvore.